O Irã condenou neste sábado um teste nuclear realizado pelos Estados Unidos em um local subterrâneo de Nevada que demonstra, segundo Teerã, a rejeição americana a um "desarmamento total". "O Irã condena o recente teste nuclear dos Estados Unidos", declarou Ramin Mehmanparast, porta-voz do ministério das Relações Exteriores, citado pelo site da televisão estatal.
O porta-voz disse que o teste é um fato que "demonstra a hipocrisia dos EUA quanto ao desarmamento nuclear", segundo a televisão iraniana em língua inglesa, PressTV. Para ele, os EUA mantêm uma "política baseada na dependência das armas de destruição em massa e ignoram os pedidos internacionais para o desarmamento nuclear total".
O Irã, que foi "vítima das armas de destruição em massa (durante a guerra Irã-Iraque), busca que seja aplicada em nível internacional a fatwa (do guia supremo aiatolá Ali Khamenei) segundo a qual o Islã proíbe a produção, a posse e a utilização de tais armas".
Os Estados Unidos realizaram na quarta-feira um teste nuclear para estudar o comportamento de materiais nucleares sem recorrer à fissão. O teste, batizado de Pollux, tinha por objetivo coletar dados científicos que "darão informações cruciais para manter a segurança e a eficácia das armas nucleares americanas", indicou a Administração de Segurança Nuclear Nacional (NNSA) do ministério da Energia. Em 26 de novembro, o Irã criticou os Estados Unidos por cancelar a conferência para a proibição das armas atômicas no Oriente Médio, que devia ter acontecido este mês em Helsinque, e o considerou uma violação do Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear.
Washington, que patrocinava a conferência de Helsinque junto à Rússia e ao Reino Unido, decidiu adiá-la devido à tensão na região, o que foi interpretado pelos países da área como um modo de evitar que a reunião fosse utilizada para criticar Israel, único país do Oriente Médio com armamento nuclear não declarado.
Estados Unidos e Israel ameaçaram o Irã com possíveis ataques militares para frear seu programa nuclear, que diversos governos, liderados por Washington, suspeitam que poderia ter uma vertente armamentista. Teerã respondeu que seu programa atômico é exclusivamente civil e pacífico e assegurou, ainda, que em caso de agressão, responderá de maneira arrasadora.
O Irã, que foi "vítima das armas de destruição em massa (durante a guerra Irã-Iraque), busca que seja aplicada em nível internacional a fatwa (do guia supremo aiatolá Ali Khamenei) segundo a qual o Islã proíbe a produção, a posse e a utilização de tais armas".
Os Estados Unidos realizaram na quarta-feira um teste nuclear para estudar o comportamento de materiais nucleares sem recorrer à fissão. O teste, batizado de Pollux, tinha por objetivo coletar dados científicos que "darão informações cruciais para manter a segurança e a eficácia das armas nucleares americanas", indicou a Administração de Segurança Nuclear Nacional (NNSA) do ministério da Energia. Em 26 de novembro, o Irã criticou os Estados Unidos por cancelar a conferência para a proibição das armas atômicas no Oriente Médio, que devia ter acontecido este mês em Helsinque, e o considerou uma violação do Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear.
Washington, que patrocinava a conferência de Helsinque junto à Rússia e ao Reino Unido, decidiu adiá-la devido à tensão na região, o que foi interpretado pelos países da área como um modo de evitar que a reunião fosse utilizada para criticar Israel, único país do Oriente Médio com armamento nuclear não declarado.
Estados Unidos e Israel ameaçaram o Irã com possíveis ataques militares para frear seu programa nuclear, que diversos governos, liderados por Washington, suspeitam que poderia ter uma vertente armamentista. Teerã respondeu que seu programa atômico é exclusivamente civil e pacífico e assegurou, ainda, que em caso de agressão, responderá de maneira arrasadora.
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