domingo, 27 de dezembro de 2020

Passaporte Saúde: Vacinação obrigatória para viagens de avião

Divulgação - Istoé.com.br
Em meio a discussões infundadas sobre a não obrigatoriedade da vacinação contra o coronavírus de forma ampla por convicções religiosas, filosóficas ou morais (porque científica não é, claro), as empresas que estão diante da maior crise no setor aéreo e turístico começam a se movimentar com medidas mais drásticas para tentar resolver a situação.

Alan Joyce, presidente da companhia aérea australiana Qantas anunciou a futura exigência de um certificado de vacinação para seus vôos: “Mudaremos nossas condições de utilização para os viajantes internacionais e informamos que pediremos às pessoas que se vacinem antes de subir em nossos aviões” afirmou, em entrevista ao canal de TV Channel Nine.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) planeja lançar já no primeiro trimestre de 2021 um passaporte de saúde digital via aplicativo para iOS e Android que poderá substituir o passaporte e, inclusive, acomodar informações sobre saúde dos passageiros, como testes de covid-19. A solução, chamada de Travel Pass, começará a ser testada na semana que vem, segundo o vice-presidente de segurança e carga de passageiros em aeroportos da Iata, Nick Careen.

Israel caminha para 4ª eleição em menos de 2 anos

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (à esq.) e o ministro da Defesa, Benny Gantz (à dir.). Ambos formam um governo de coalizão
Os membros do Parlamento Israelense (Knesset) votaram na 4ª feira (2.dez.2020) pela dissolução do Legislativo. O texto que pede a renovação da Casa foi enviado para uma comissão especial. Se for aprovado, o país deverá realizar novas eleições.

Se este cenário se confirmar, será a 4º eleição parlamentar em Israel em um período de menos de 2 anos. Os pleitos de abril de 2019, setembro de 2019 e março de 2020 terminaram sem que nenhum partido conquistasse a maioria do Knesset, tornando inviável uma formação de governo, já que Israel é uma República Parlamentarista Unitária.

Na última tentativa, o presidente Reuven Rivlin deu a chance para que tanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quanto seu adversário de centro-direita, Benny Gantz, tentassem formar uma maioria a partir de acordos com outras siglas.

Com a falha de ambos, Netanyahu e Gantz aceitaram formar um governo de coalizão. O acordo prevê a rotação do cargo de chefe de Governo. Netanyahu manteve a posição e deve repassá-la para Gantz em novembro de 2021, mas não pretende.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O Deus que Queria ser Homem

Há homens que querem ser Rei; sobrepujar-se, engrandecer-se, ter poder e riquezas. Eles possuem esse desejo incontido de chegar ao topo, de ir além das fronteiras, acima do último limite. 

Desejam ser servidos, reconhecidos, ser, inclusive, reverenciados. Um Rei pode fazer qualquer coisa! Ele não precisa perguntar nada a ninguém. É ele quem manda e, no final das contas, quem decide. Um Rei senta-se no trono, coloca sobre a cabeça sua coroa, na mão um cetro de ouro e no dedo o anel de majestade. 

Há homens que querem ser Deus. Para estes, ser Rei não é o bastante, é preciso ir além, na direção do inalcançável, quem sabe, transcender! Isto foi muito comum na história dos povos, onde a deificação de homens comuns os transformou em deuses. Assim foi entre os egípcios, com seus Faraós, entre os gregos, com seus deuses do Olimpo e também entre os romanos, com seus Césars. Entre os Hebreus, conforme o relato da Torre de Babel, vemos homens comuns que alimentaram o desejo de chegar aos céus, ultrapassar a última fronteira, ser como Deus.