Décadas depois de reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel, os EUA estão finalmente fazendo isso na prática.
Com um pequeno tweet na quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, derrubou um dos últimos vestígios da recusa americana em reconhecer não apenas que Jerusalém era a capital de Israel, mas que fazia parte do estado judeu.
É verdade que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já declarou que Jerusalém era a capital de Israel e ressaltou o ponto ao realocar fisicamente a embaixada dos Estados Unidos para lá. Mas quando cidadãos americanos com filhos nascidos em Jerusalém procuraram registrar o país de nascimento como Israel, os Estados Unidos recusaram.
Não era apenas que a opção de fazer isso estivesse ausente: havia uma diretriz explícita do Departamento de Estado que proibia isso. “Não liste Israel, Jordânia ou Cisjordânia para pessoas nascidas dentro das atuais fronteiras municipais de Jerusalém”, ordenou a diretiva.