Aproxima-se a passos largos a pérfida e quiçá profética conferência "para a paz no Médio Oriente"
- entenda-se: entre árabes e judeus - em Paris, para a qual foram
convidadas 70 nações. O início está previsto já par o próximo Domingo,
15 de Janeiro.
Um rascunho da declaração oficial na
conclusão da conferência "vazou" entretanto para a comunicação social,
especificamente o jornal israelita "Haaretz", sabendo-se que ela
apela à divisão da Terra de Israel, o estabelecimento de um estado
palestiniano, a obrigação de Israel voltar às fronteiras de 1967 como
base para as negociações finais entre israelitas e palestinianos, e a
condenação de quaisquer responsáveis que se recusem a aceitar a solução 2
estados.
Segundo
esta declaração, O Muro Ocidental não pertence aos judeus, muito menos o
Monte do Templo, nem sequer ainda um centímetro quadrado da Judeia e
Samaria, e de Jerusalém oriental.
O documento também apela às nações para
que façam distinção clara entre o estado de Israel e os territórios
alegadamente pertencentes aos palestinianos e baseados nas fronteiras de
1967.
Sabe-se que na passada sexta-feira
ocorreu uma reunião com uma grande quantidade de diplomatas que terão
dado origem a esta declaração resultante da conferência a realizar em
Paris.