Segundo o rabino-mor de Israel David Lau, a estrutura poderia ser edificada no topo do Monte do Templo, sem necessidade de remover os santuários islâmicos.
É exatamente isso em que acredito
também. Todos quantos me acompanham nas minhas regulares excursões com
grupos a Israel têm-me ouvido sempre afirmar lá no cimo da esplanada
que, ao contrário do que muitos imaginam e têm dito, não há qualquer
necessidade de destruir o "Domo da Rocha", uma vez que não só
isso iria ser o rastilho para uma guerra com todo o mundo muçulmano,
como há um enorme espaço no recinto completamente livre para a
edificação de uma enorme construção judaica, sem prejuízo dos 2
santuários islâmicos ali presentes e que ao longo de séculos têm
conspurcado aquele lugar.
O rabino de origem ashkenazi - um dos mais influentes em Israel - afirmou nesta passada Terça-Feira que gostaria de ver o Templo judaico reerguido no Monte do Templo, em Jerusalém.
O rabino de origem ashkenazi - um dos mais influentes em Israel - afirmou nesta passada Terça-Feira que gostaria de ver o Templo judaico reerguido no Monte do Templo, em Jerusalém.
Para a construção do mesmo, não há necessidade de remover qualquer santuário muçulmano no Monte do Templo, onde há espaço mais do que suficiente "para judeus, cristãos, muçulmanos, todos" - revelou David Lau ao canal do Knesset na Terça-Feira passada.
"Não posso dizer-vos exatamente o que existia dentro do Templo, mas a verdade é que quando olhamos para os profetas, as Escrituras, as afirmações dos sábios, percebemos que quem quer que lá entrasse, voltava cheio de inspiração, emoção, alegria e satisfação, por isso anseio por esses dias" - afirmou o rabino.
O Monte do Templo é o local mais
importante para o judaísmo, uma vez que ali existiram 2 Templos nos
tempos bíblicos e pós-bíblicos. Nos dias atuais, a mesquita Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado para o islamismo, situa-se na parte sul do Monte, e o "Domo da Rocha" na parte central do mesmo.
A posse e domínio deste espaço é o pomo
de discórdia mais sensível e perigoso em todo o conflito israelo-árabe,
podendo qualquer ação despoletar conflitos de consequências
inimagináveis. Os atos terroristas cometidos recentemente por
palestinianos têm muito a ver com a alegada pretensão judaica de mudar o
status quo do local, algo que o primeiro-ministro tem
constantemente impedido, chegando ao ponto de proibir os membros do
Knesset de subirem ao Monte, uma decisão muito contestada pelos
"zelotes" judeus dispostos a iniciar a qualquer momento reconstrução do
Templo.
Quem dera que este incentivo do rabino-mor de Israel apresse a concretização do velho sonho da maioria do povo judeu!
Shalom Israel Shalom
DeOlhOnafigueira
Shalom Israel Shalom
DeOlhOnafigueira
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