Sete novos membros integram o gabinete liderado pelo primeiro-ministro Rami Hamdallah
Um novo governo palestino, liderado pelo
primeiro-ministro Rami Hamdallah, tomou possenesta quinta-feira em Ramallah, na Cisjordânia.
Primeiro-ministro Rami Hamdallah - Foto: sicnoticias.sapo.pt |
Sete novos membros, que prestaram juramento sobre o Alcorão na presença do presidente Mahmud Abbas, integram o gabinete de Hamdallah. Em 2 de junho, Rami Hamdallah substituiu o premiê Salam Fayyad.
Dois vice-primeiro-ministros - Mohammed Mustafa, presidente do Fundo de Investimento Palestino (FIP) e conselheiro econômico de Abbas, e o deputado Ziad Abu Amr - estão entre os membros do novo governo. O banqueiro Chukri Bichara ficou com a pasta de Finanças.
Rami Hamdallah, 54 anos, um acadêmico respeitado mas pouco conhecido no exterior, garantiu que vai liderar um "governo durante um período transitório", antes de ceder o cargo a um executivo de união nacional, visando à reconciliação com o movimento islamita Hamas.
O Fatah e o Hamas, que governam as zonas autônomas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, respectivamente, acertaram um prazo de três meses para aplicar seus acordos de reconciliação do Cairo (abril/maio de 2011) e de Doha (fevereiro de 2012), constantemente adiados há mais de dois anos.
Rami Hamdallah, 54 anos, um acadêmico respeitado mas pouco conhecido no exterior, garantiu que vai liderar um "governo durante um período transitório", antes de ceder o cargo a um executivo de união nacional, visando à reconciliação com o movimento islamita Hamas.
O Fatah e o Hamas, que governam as zonas autônomas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, respectivamente, acertaram um prazo de três meses para aplicar seus acordos de reconciliação do Cairo (abril/maio de 2011) e de Doha (fevereiro de 2012), constantemente adiados há mais de dois anos.
"Sejamos otimistas e vamos esperar chegar a um governo de união em 14 de agosto. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para isso. Peço a todos os movimentos palestinos que trabalhem juntos para por fim a essa triste situação de divisão", declarou Hamdallah nesta quarta-feira.
Os acordos de reconciliação preveem que os governos rivais do Fatah e do Hamas cedam o poder para um Executivo interino apartidário encarregado de organizar eleições. As principais cláusulas dos acordos ainda não foram aplicadas, porém, e os diferentes prazos vêm sendo adiados constantemente.
Os acordos de reconciliação preveem que os governos rivais do Fatah e do Hamas cedam o poder para um Executivo interino apartidário encarregado de organizar eleições. As principais cláusulas dos acordos ainda não foram aplicadas, porém, e os diferentes prazos vêm sendo adiados constantemente.
Além de presidir a Universidade Al-Naja, em Nablus (norte da Cisjordânia), Hamdallah é secretário-geral da Comissão Eleitoral Central (CEC) e presidente da Bolsa palestina, também com sede em Nablus.
AFP
DeOlhOnafigueira
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