No Egito, o líder supremo do movimento islâmico Irmandade Muçulmana, Muhammad Badia, exortou os muçulmanos à jihad para retornarem os santuários islâmicos - Jerusalém e as mesquitas de Al-Aqsa.
"O retorno dos locais islâmicos
sagrados de Jerusalém não pode ser alcançado nos corredores das Nações
Unidas ou através das negociações, porque Israel entende somente a
força," disse Badia.
De acordo com ele, os
israelenses não sairão dos locais sagrados islâmicos, até que não
“mostremos a força”.
Badia acredita que as relíquias podem ser
retornadas “só no caminho da jihad”.
Fonte: Voz da Rússia
Nota do blog: O termo "jihad" se tornou popular em quase todo o mundo ao longo dos últimos 15 anos, principalmente para os que não são mulçumanos, sendo interpretado como "guerra santa", com um objetivo de expandir a religião, punindo violentamente os infiíes.
E jihad é assim interpretado, "como uma disputa externa, física, para expandir a área controlada pelo Islã", pelo próprio Alcorão. Vejamos um texto frequentemente citado estimulando uma jihad:
- "E quando os meses sagrados tiverem passado, mate aqueles que
somam outros deuses a Deus onde quer que os encontre; e os aprisione,
assedie, e aguarde com emboscadas de toda espécie: mas caso eles
prefiram se converter... então permita que sigam em seu caminho pois
Deus é Piedoso, Misericordioso. Se um daqueles que unem outros deuses a
Deus solicitar-lhe asilo, conceda-lhe asilo, para que ele possa ouvir a
Palavra de Deus, e permita que ele atinja um lugar seguro. Isso, por
serem eles pessoas desprovidas de conhecimento". Sura ix.5,6
Por outro lado, segundo estudiosos, numa interpretação mais moderna, a palavra jihad vem do termo árabe jahada, que significa "lutar, se esforçar ou se empenhar".
Jihad é um conceito central para a religião muçulmana e, em seu
contexto islâmico, tem dois significados primários: a luta pela melhoria
pessoal sob as normas doutrinárias do islamismo e a luta pela melhora
da humanidade, por meio da difusão da influência do islamismo e do
profeta muçulmano Maomé.
De acordo com as formas comuns do Islã, se uma pessoa morre em jihad,
ela é enviada diretamente para o paraíso, sem qualquer punição pelos
seus pecados. Aquele que segue a jihad é conhecido como mujahid ou mujahidin, que significa "guerreiro santo".
Os mujahidin são combatentes dispostos
ao sacrifício da própria vida, em nome de Deus e da religião. De fato,
buscam alcançar a glória da morte em combate, que, segundo o alcorão, será recompensada com o paraíso e todas as bênçãos reservadas aos que defendem com coragem e honra os nobres ideais do islã. Existem, todavia, certas regras para ser um mujahid e entregar a própria vida ao martírio. Ele ou ela deve ser uma pessoa solteira, sem filhos, sem família, sem bens
ou posses; não deve destruir casas que possam estar habitadas, não pode
matar mulheres, velhos e crianças, nem lutar por dinheiro ou qualquer
benefício que o Estado lhe possa oferecer.
Embora a maioria dos muçulmanos aceite alguma forma de comando à jihad
como parte de seu sistema de crenças, eles também rejeitam completamente
a associação entre jihad e terrorismo moderno. Para esses muçulmanos,
as ordens específicas de Maomé, no Alcorão, proibindo ataques a
mulheres, crianças, pessoas fracas, enfermas, doentes ou deficientes,
servem como prova de que as táticas terroristas não são endossadas pelo
Alcorão e não têm lugar no islamismo.
Fonte de pesquisa: Wikipédia e pessoas.hsw
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