Veleiro sueco Estelle faz parte de operação humanitária. Para movimento islamita, a ação foi "ato de pirataria".
O movimento islamita Hamas condenou neste sábado a abordagem israelense
à 3ª Flotilha da Liberdade e a descreveu como um ato de "pirataria" e
"crime de guerra".
Veleiro Estelle |
"A intercepção do navio é um ato de pirataria israelense (..) um crime
contra a humanidade e contra o povo palestino", disse Fawzi Barhum,
porta-voz do movimento que governa Gaza, em comunicado.
Forças militares israelenses interceptaram o navio de bandeira
finlandesa que se dirigia a Gaza a 40 milhas do litoral palestino,
quando tentava romper o bloqueio que Israel impôs à Faixa em 2007.
Após uma abordagem sem violência, segundo um boletim militar, a
embarcação está sendo conduzida neste momento ao porto de Ashdod, a 40
quilômetros ao norte de Gaza.
A bordo se encontram ativistas e parlamentares de Espanha, Finlândia, Suécia, Noruega, Canadá, Itália, Grécia e Israel.
Em Madri, a ONG 'Rumo a Gaza', que dirige e coordena a atividades na
Espanha da Flotilha da Liberdade, disse que a intercepção por 'soldados
mascarados' aconteceu em águas internacionais às 10h15 locais (5h15 de
Brasília), depois que 'cinco ou seis embarcações militares a rodeassem'.
Barhum considerou que 'este crime deve encorajar outros navios de
solidariedade a vir a Gaza para desafiar o bloqueio e terminar o
sofrimento do povo palestino'.
G1
Nota do blog: O bloqueio refere-se ao isolamento econômico e comercial imposto à Faixa de Gaza pelos governos do Egito e Israel. As restrições são mantidas por terra, água e ar.
A medida foi tomada depois que o grupo islâmico radical Hamas, partido vencedor das eleições parlamentares na Palestina, assumiu o poder naquele território.
O Hamas é responsável por dezenas de atentados terroristas contra cidadãos israelenses e é listado como uma organização terrorista pelo Canadá, União Europeia, Israel, Japão e Estados Unidos. O grupo também foi banido na Jordânia.
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