Os Estados Unidos anunciaram que vão oferecer US$ 12 milhões
por informações que levem à captura de dois líderes da Al Qaeda que
operam no Irã e que, segundo Washington, apoiam os extremistas na Síria e
enviam recrutas para Iraque e Afeganistão.
O Departamento de Estado dos EUA autorizou uma recompensa de até US$ 7
milhões por pistas sobre o paradeiro de Muhsin al Fadhli, um dos
líderes e responsável pelas finanças da rede, e outros 5 milhões por seu
"número dois", Adel Radi Saqr al Wahabi al Harbi.
"Ambos são procurados pelas autoridades sauditas por suas atividades
terroristas, e Fadhli é requerido pelas autoridades do Kuwait por
acusações relacionadas com o terrorismo", afirmou o Departamento de
Estado em comunicado.
Fadhli foi um dos poucos líderes da Al Qaeda que recebeu informação
antecipada do plano de ataque contra os Estados Unidos em 11 de setembro
de 2001, segundo o comunicado, e reuniu fundos para financiar o ataque
de 2002 contra o navio francês MV Limburg no litoral do Iêmen, que
resultou em uma morte e quatro feridos.
"Elementos da Al Qaeda no Irã, liderados por Fadhli, estão
trabalhando para transportar guerreiros e dinheiro através da Turquia
para apoiar os elementos filiados à Al Qaeda na Síria", afirma o
comunicado.
Já Harbi é acusado de "facilitar a viagem de extremistas da Al Qaeda
para Afeganistão e Iraque através do Irã e é suspeito de ter buscado
fundos para dar apoio aos ataques" dessa rede terrorista.
A oferta de recompensa coincidiu com a inclusão de Harbi na lista
negra de indivíduos terroristas do Departamento do Tesouro, que congela
qualquer propriedade que ele tenha nos Estados Unidos.
Fadhli faz parte dessa mesma lista de sanções desde fevereiro de 2005.
navalbrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário