A Europa dos 27 nunca se consegue desprender dos seus velhos
preconceitos em relação a Israel e seu mais que justo direito de exercer
soberania sobre o seu próprio território.
Em rota de colisão com as decisões corajosas da administração
norte-americana em reconhecer a soberania do estado de Israel sobre os
bíblicos Montes Golã e o previsível reconhecimento do mesmo em relação à
Judeia e Samaria, a União Europeia, sempre perseguindo os grandes
interesses petrolíferos e não querendo perder as amizades com os
parceiros árabes, decide mais uma vez pela falta de bom senso e pelo
desrespeito às decisões soberanas de um estado de direito, como é o caso
de Israel, a única verdadeira democracia no Oriente Médio.
A líder das Relações Exteriores da Europa, a italiana Federica
Mogherini, veio novamente ontem, no parlamento europeu, pregar mais um
prego no caixão em que a Europa se vai enfiando cada vez mais, numa
permanente cegueira e ostentação face à realidade do que é conviver lado
a lado com povos muçulmanos imbuídos de uma só motivação: a completa
erradicação do estado judeu.
Indiferente ao que se passa no seu próprio território com a
violência contra pessoas e bens perpetrada por bandos de cariz islâmico
que se esforçam por combater a cultura ocidental fundamentada nos
valores judaico-cristãos, a liderança europeia massacra Israel com as
suas manifestações de anti-sionismo primário e incurável hipocrisia,
mostrando uma falsa preocupação com a alegada violência que aos olhos
europeus a "anexação" de territórios "disputados" poderá despoletar, ao
mesmo tempo que assina pactos de cooperação com o país que se tornou no
ninho do terrorismo islâmico e seu apoio - refiro-me à República
Islâmica do Irã - essa sim, uma preocupação que deveria ocupar a mente e
as precauções dessa mesma liderança. Mas sobre o Irã e suas constantes
ameaças à paz regional e mundial a Europa fica de bico calado...
Pudera, não vá a torneira do petróleo fechar-se...
"Se não houver uma solução 2 estados, então não haverá solução" - vociferou Mogherini, ontem, diante dos líderes europeus.
E a ministra europeia continuou a manifestar o seu desagrado:"Abandonar a solução 2 estados irá trazer maior caos, não só para a Terra Santa, mas para todo o Oriente Médio" - afirmou Mogherini, acrescentando: "O
próximo escalar de violência em Israel e na Palestina poderá facilmente
sair de controle, com trágicas consequências numa região tão instável
como é hoje o Oriente Médio."
Não satisfeita com tão alegadas preocupações, Mogherini ainda foi mais longe: "Qualquer plano (para uma solução 2 estados) tem
que ser baseada nas fronteiras anteriores a 1967, com trocas de terra
mutuamente acordadas e o estatuto de Jerusalém como futura capital de 2
estados."
"A União Europeia não reconhece a soberania israelita
sobre qualquer dos territórios ocupados por Israel desde Junho de 1967,
em linha com a lei internacional e com as resoluções 242 e 497 do
Conselho de Segurança da ONU."
E, não contente com os estragos já proferidos, a líder europeia fez
questão de afirmar que o mesmo se aplica aos Montes Golã, cuja
soberania foi recentemente reconhecida pela administração de Donald
Trump.
Segundo Mogherini, cinco dos países europeus com assento no
Conselho de Segurança da ONU denunciaram claramente a medida tomada
pelos EUA. São eles o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Bélgica e a
Polónia.
No entanto, quanto ao Irã e suas constantes ameaças, nem uma só palavra. Está tudo dito.
( Fonte )
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