Novas
medições mostraram o aquecimento mais acentuado desde 1971. Emissão de
gases do efeito estufa pela ação humana aquecem a atmosfera, e grande
parte do calor é absorvida pelos oceanos, o que obriga a vida marinha a
fugir para águas mais frias.
Aquecimento dos oceanos foi o mais acentuado registrado desde 1971 — Foto: dimitrisvetsikas1969/Creative Commons
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Os oceanos estão se aquecendo mais rápido do que o estimado
anteriormente, tendo atingido um novo recorde de temperatura em 2018 e
mantendo uma tendência prejudicial à vida marinha, disseram cientistas
nesta quinta-feira (10).
Novas medições, feitas com o auxílio de um rede internacional de 3,9
mil flutuantes lançados nos oceanos desde o ano 2000, mostraram o
aquecimento mais acentuado desde 1971 e maior do que o calculado pela
mais recente avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o
aquecimento global, feita em 2013, segundo os pesquisadores.
A emissão de gases do efeito estufa pela ação humana estão aquecendo a
atmosfera, de acordo com a grande maioria dos climatologistas, e uma
grande parte desse calor é absorvida pelos oceanos. Isso obriga a vida
marinha a fugir para águas mais frias.
“O aquecimento global está aqui e já tem grandes consequências. Não
resta dúvida, nenhuma!”, escreveram os autores do estudo em um
comunicado.
Pelo Acordo do Clima de Paris, cerca de 200 países concordaram em
reduzir o uso de combustíveis fósseis ainda neste século, com o objetivo
de conter o aquecimento. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
que quer promover os combustíveis fósseis produzidos nos EUA, planeja
se retirar do pacto em 2020.
G1
DeOlhOnafigueira
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