Teerã está promovendo uma guerra verbal contra Israel, como uma artimanha para impedir que a Força Aérea de Israel (IDF) atinja o equipamento militar e o pessoal que flui para a Síria.
O Irã está despejando ameaças violentas em um grande proporção contra o Estado judeu por dois objetivos: um é manter Israel desequilibrado e estático em uma alta postura de defesa em suas fronteiras setentrionais; e dois, para convencer Israel a temer que qualquer ação das Forças de Defesa de Israel (FDI) se transformasse em um conflito total. Esse estratagema permite que Teerã mantenha um fluxo contínuo de material e pessoal na Síria e no Líbano, livre de obstáculos pela força aérea e mísseis de Israel, e assim ancorar sua presença militar em ambos os vizinhos do norte de Israel.
A tensão entre Teerã e Jerusalém tem sido alta desde 9 de abril, quando um ataque aéreo israelense derrubou um centro de comando da força aérea da Guarda Revolucionária na base aérea síria T-4. Mas, além de ameaças de retaliação, o Irã não tem nada. Israel comemorou seu Dia da Independência sob céu aberto, mas no dia seguinte, sexta-feira 20 de abril, o general Hossein Salami alertou que a mão do Irã "estava no gatilho de seus mísseis" e que as bases aéreas de Israel estavam "ao alcance". Mas Teerã vê uma oportunidade para tomar um tom alto contra Israel depois de três desdobramentos: