O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou neste domingo (17) que seu país planeja abrir uma embaixada em Jerusalém Oriental como capital de um Estado palestino, depois que os Estados Unidos reconheceram essa cidade (nas suas duas metades, leste e oeste) como capital do Estado de Israel.
"Porque (a cidade) está sob ocupação, não podemos simplesmente ir e abrir uma embaixada", disse Erdogan em Karaman (sul da Turquia). "Mas se Deus quiser, o dia está próximo em que, oficialmente, com a permissão de Deus, vamos abrir nossa embaixada lá", disse Erdogan em discurso, feito dias depois de liderar uma convocação de líderes muçulmanos para que Jerusalém Oriental seja reconhecida como como capital palestina.
Os Estados Unidos reconheceram Jerusalém como a capital de Israel e anunciaram a transferência de sua embaixada, que atualmente fica em Tel Aviv, para lá. Desde então, confrontos entre manifestantes e as forças israelenses na Faixa de Gaza e Cisjordânia deixaram 8 palestinos mortos.
O governo turco e o presidente Erdogan estão entre as vozes mais críticas à medida de Trump. Erdogan acusou os EUA de descumprirem acordos internacionais e de "incendiar" toda a região do Oriente Médio com essa decisão.
Segundo a agência Efe, além da Turquia, o governo do Líbano também anunciou o começo dos trâmites para a eventual abertura de uma embaixada em Jerusalém como capital da Palestina.
Questão polêmica
No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.
Israel, que tomou o controle da parte oriental da cidade durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, considera a Cidade Santa como sua capital indivisível, enquanto os palestinos desejam que Jerusalém Oriental seja a capital do Estado ao qual aspiram.
Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém.
Segundo a agência France Presse, a ONU avalia por proposta do Egito uma resolução que rejeita decisão dos EUA sobre Jerusalém.
"Porque (a cidade) está sob ocupação, não podemos simplesmente ir e abrir uma embaixada", disse Erdogan em Karaman (sul da Turquia). "Mas se Deus quiser, o dia está próximo em que, oficialmente, com a permissão de Deus, vamos abrir nossa embaixada lá", disse Erdogan em discurso, feito dias depois de liderar uma convocação de líderes muçulmanos para que Jerusalém Oriental seja reconhecida como como capital palestina.
Os Estados Unidos reconheceram Jerusalém como a capital de Israel e anunciaram a transferência de sua embaixada, que atualmente fica em Tel Aviv, para lá. Desde então, confrontos entre manifestantes e as forças israelenses na Faixa de Gaza e Cisjordânia deixaram 8 palestinos mortos.
O governo turco e o presidente Erdogan estão entre as vozes mais críticas à medida de Trump. Erdogan acusou os EUA de descumprirem acordos internacionais e de "incendiar" toda a região do Oriente Médio com essa decisão.
Segundo a agência Efe, além da Turquia, o governo do Líbano também anunciou o começo dos trâmites para a eventual abertura de uma embaixada em Jerusalém como capital da Palestina.
Questão polêmica
No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.
Israel, que tomou o controle da parte oriental da cidade durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, considera a Cidade Santa como sua capital indivisível, enquanto os palestinos desejam que Jerusalém Oriental seja a capital do Estado ao qual aspiram.
Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém.
Segundo a agência France Presse, a ONU avalia por proposta do Egito uma resolução que rejeita decisão dos EUA sobre Jerusalém.
O Globo
DeOlhOnafigueira
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