Exibido primeiro para o programa 'Disney Junior' (EUA), um episódio recente do desenho animado para crianças chamado "Doc McStuffins" ("Doutora Brinquedos", em português) apresentou duas mães lésbicas como chefes de uma família.
O desenho - que agora está em sua quarta temporada - está voltado para crianças de 2 a 5 anos, de acordo com Common Sense Media. O desenho também é exibido no Brasil por meio da 'Disney Junior BR', com o nome "Doutora Brinquedos".
"Doc McStuffins" é um programa muito muito popular e recebeu o apoio de uma variedade de públicos com diferentes origens. A personagem principal é uma menina negra chamada "Doc", que ajuda os animais de pelúcia enfermos como uma "médica mirim".
O episódio intitulado "O Plano de Emergência" foi exibido no Disney Channel na semana passada. Mostrou mães que se portam como um casal. As personagens ganharam as vozes de duas lésbicas conhecidas nos EUA: Wanda Sykes e Portia de Rossi.
"Doc McStuffins" é um programa muito muito popular e recebeu o apoio de uma variedade de públicos com diferentes origens. A personagem principal é uma menina negra chamada "Doc", que ajuda os animais de pelúcia enfermos como uma "médica mirim".
O episódio intitulado "O Plano de Emergência" foi exibido no Disney Channel na semana passada. Mostrou mães que se portam como um casal. As personagens ganharam as vozes de duas lésbicas conhecidas nos EUA: Wanda Sykes e Portia de Rossi.
Na cena, as duas mães são pegas despreparadas quando um dragão de brinquedo provoca um terremoto, pulando para cima e para baixo. As duas lésbicas acabam se separando do bebê, mas a "Doutora Brinquedos" ajuda a reuni-las novamente e mostra-lhes como fazer kits de emergência.
O grupo ativista cristão "One Million Moms" ("Um Milhão de Mães") disse que a exibição de um casal homossexual na série animada, "infelizmente já não é mais uma surpresa", ressaltando que a criadora e produtora executiva do desenho, Chris Nee, é uma lésbica assumida.
Em uma entrevista on-line para o "After Ellen", um site especificamente voltado para lésbicas, Nee assumiu que tem o desejo de incutir mensagens sutis sobre orientação sexual no enredo de seu desenho, conforme o diálogo abaixo:
After Ellen: "Mesmo que este seja um programa para crianças e não vamos ver enredos gays, como você inclui mensagens sutis sobre aceitação e como as pessoas são diferentes? Isso está sempre na sua mente quando faz esses desenhos?"
Chris Nee: "Definitivamente sim! Meu filho tem duas mães e essa é uma grande parte da minha vida como um ser humano. Isso tem sido uma parte incrível do jeito como vejo o mundo e da maneira como vejo personagens e da maneira que eu quero criar personagens que são incrivelmente aceitos um pelo outro e tudo o que está acontecendo em suas vidas".
"Eu acho que eu trabalho muito na criação da família de amigos. Eu gosto de criar um mundo onde há amigos que são simplesmente extraordinários em se apoiarem em tudo o que eles estão fazendo - minha própria família biológica é uma família incrível, mas eu acho que a história clássica de falar sobre filhos de homossexuais é como você acaba criando essa família de amigos e isso sempre se reflete no meu trabalho", acrescentou.
Ativistas LGBT (gay) estão aplaudindo a Disney pela atitude.
"Crianças como as minhas merecem a chance de ver suas famílias refletidas na TV, e esse episódio faz exatamente isso de uma maneira bonita e positiva", disse Sarah Kate Ellis, presidente e CEO da GLAAD.
Enquanto isso, o grupo "One Million Moms" pediu um boicote ao programa dizendo: "As famílias conservadoras não terão escolha senão deixar de assistir ao Disney Channel Network em suas casas para evitar suas propagandas e programações. As famílias não poderão mais permitir que o Disney Channel entre em suas casas se a rede se afastar do entretenimento familiar desta forma".
O ativismo LGBT nas programações infantil não é algo novo para a Disney. A empresa de entretenimento enfrentou uma grande contração por incluir uma história homossexual "sutil" em sua versão de ação de "A Bela e a Fera" no início deste ano.
E logo antes disso, a Disney exibiu seu primeiro beijo gay na tela em um show de desenho infantil "Star vs. the Forces of Evil". Os produtores do desenho decidiram mostrar vários casais do mesmo sexo se beijando durante uma cena de um show, enquanto uma banda cantava a música "Best Friends" ("Melhores Amigos").
Guia-Me
DeOlhOnafigueira
O grupo ativista cristão "One Million Moms" ("Um Milhão de Mães") disse que a exibição de um casal homossexual na série animada, "infelizmente já não é mais uma surpresa", ressaltando que a criadora e produtora executiva do desenho, Chris Nee, é uma lésbica assumida.
Em uma entrevista on-line para o "After Ellen", um site especificamente voltado para lésbicas, Nee assumiu que tem o desejo de incutir mensagens sutis sobre orientação sexual no enredo de seu desenho, conforme o diálogo abaixo:
After Ellen: "Mesmo que este seja um programa para crianças e não vamos ver enredos gays, como você inclui mensagens sutis sobre aceitação e como as pessoas são diferentes? Isso está sempre na sua mente quando faz esses desenhos?"
Chris Nee: "Definitivamente sim! Meu filho tem duas mães e essa é uma grande parte da minha vida como um ser humano. Isso tem sido uma parte incrível do jeito como vejo o mundo e da maneira como vejo personagens e da maneira que eu quero criar personagens que são incrivelmente aceitos um pelo outro e tudo o que está acontecendo em suas vidas".
"Eu acho que eu trabalho muito na criação da família de amigos. Eu gosto de criar um mundo onde há amigos que são simplesmente extraordinários em se apoiarem em tudo o que eles estão fazendo - minha própria família biológica é uma família incrível, mas eu acho que a história clássica de falar sobre filhos de homossexuais é como você acaba criando essa família de amigos e isso sempre se reflete no meu trabalho", acrescentou.
Ativistas LGBT (gay) estão aplaudindo a Disney pela atitude.
"Crianças como as minhas merecem a chance de ver suas famílias refletidas na TV, e esse episódio faz exatamente isso de uma maneira bonita e positiva", disse Sarah Kate Ellis, presidente e CEO da GLAAD.
Enquanto isso, o grupo "One Million Moms" pediu um boicote ao programa dizendo: "As famílias conservadoras não terão escolha senão deixar de assistir ao Disney Channel Network em suas casas para evitar suas propagandas e programações. As famílias não poderão mais permitir que o Disney Channel entre em suas casas se a rede se afastar do entretenimento familiar desta forma".
O ativismo LGBT nas programações infantil não é algo novo para a Disney. A empresa de entretenimento enfrentou uma grande contração por incluir uma história homossexual "sutil" em sua versão de ação de "A Bela e a Fera" no início deste ano.
E logo antes disso, a Disney exibiu seu primeiro beijo gay na tela em um show de desenho infantil "Star vs. the Forces of Evil". Os produtores do desenho decidiram mostrar vários casais do mesmo sexo se beijando durante uma cena de um show, enquanto uma banda cantava a música "Best Friends" ("Melhores Amigos").
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