Numa visita à fronteira do Sul de Israel com a Jordânia, o primeiro-ministro israelita anunciou plano para cercar todo o território.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou a intenção de cercar Israel com vedações, de modo a evitar incursões de palestinianos e de potenciais atacantes vindos de países vizinhos que descreveu como “bestas selvagens”.
“Estamos a preparar um plano plurianual para cercar todo o território de Israel com vedações, de forma a defender Israel no presente e no futuro do Médio Oriente”, disse Netanyahu, cujas declarações foram reproduzidas no Twitter pelo seu porta-voz. “No final, a meu ver, existirá uma vedação à volta de todo o território de Israel. Vamos cercar todo o Estado de Israel com uma vedação, uma barreira”, admitiu o primeiro-ministro israelita.
Netanyahu revelou a sua intenção na terça-feira, durante uma visita à fronteira do Sul de Israel com a Jordânia, onde está a ser construído um muro de 30 quilômetros. Este projeto foi anunciado em Setembro de 2015, depois de alguns políticos israelitas – incluindo o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog – terem afirmado que Israel deveria receber refugiados sírios. Esta possibilidade foi rapidamente rejeitada pelo primeiro-ministro israelita. “Não vou permitir que Israel seja submerso por uma onda de imigrantes ilegais e por atividades terroristas”, disse, na altura, citado pela Al-Jazira.
O muro construído entre a fronteira do Sul de Israel e a Jordânia vai dar continuação a uma barreira de 240 quilômetros existente ao longo da fronteira de Israel com a península do Sinai, no Egito. Recentemente foi também erguida uma vedação de aço ao longo da fronteira entre os Montes Golã – território ocupado por Israel em 1967 – e a Síria.
Netanyahu disse também que o Governo israelita está a examinar formas de colmatar brechas existentes no muro de betão e arame farpado que separa Israel da Cisjordânia, muro esse mandado construir pelo antigo primeiro-ministro Ariel Sharon e que foi alvo de grande contestação internacional por anexar territórios palestinianos e deixar localidades inteiras isoladas, no que foi visto como uma tentativa para eternizar a ocupação que se arrasta desde 1967.
Os confrontos entre israelitas e palestinianos têm-se intensificado desde Outubro. Desde então, já morrem pelo menos 166 palestinianos, 26 israelitas, um americano, um eritreu e um sudanês, segundo os dados da AFP.
“Estamos a preparar um plano plurianual para cercar todo o território de Israel com vedações, de forma a defender Israel no presente e no futuro do Médio Oriente”, disse Netanyahu, cujas declarações foram reproduzidas no Twitter pelo seu porta-voz. “No final, a meu ver, existirá uma vedação à volta de todo o território de Israel. Vamos cercar todo o Estado de Israel com uma vedação, uma barreira”, admitiu o primeiro-ministro israelita.
Netanyahu revelou a sua intenção na terça-feira, durante uma visita à fronteira do Sul de Israel com a Jordânia, onde está a ser construído um muro de 30 quilômetros. Este projeto foi anunciado em Setembro de 2015, depois de alguns políticos israelitas – incluindo o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog – terem afirmado que Israel deveria receber refugiados sírios. Esta possibilidade foi rapidamente rejeitada pelo primeiro-ministro israelita. “Não vou permitir que Israel seja submerso por uma onda de imigrantes ilegais e por atividades terroristas”, disse, na altura, citado pela Al-Jazira.
O muro construído entre a fronteira do Sul de Israel e a Jordânia vai dar continuação a uma barreira de 240 quilômetros existente ao longo da fronteira de Israel com a península do Sinai, no Egito. Recentemente foi também erguida uma vedação de aço ao longo da fronteira entre os Montes Golã – território ocupado por Israel em 1967 – e a Síria.
Netanyahu disse também que o Governo israelita está a examinar formas de colmatar brechas existentes no muro de betão e arame farpado que separa Israel da Cisjordânia, muro esse mandado construir pelo antigo primeiro-ministro Ariel Sharon e que foi alvo de grande contestação internacional por anexar territórios palestinianos e deixar localidades inteiras isoladas, no que foi visto como uma tentativa para eternizar a ocupação que se arrasta desde 1967.
Os confrontos entre israelitas e palestinianos têm-se intensificado desde Outubro. Desde então, já morrem pelo menos 166 palestinianos, 26 israelitas, um americano, um eritreu e um sudanês, segundo os dados da AFP.
Público.pt
DeOlhOnafigueira
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