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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Exército do Irã treina para invasão de Jerusalém

Milhares de soldados iranianos fazem simulação para tomada do Monte do Templo 
 
Exército do Irã treina para invasão de Jerusalém
A Agência de notícias Fars, do Irã, divulgou um exercício do exército do Irã que chamou atenção pelo inusitado. Réplicas de plástico da mesquita de al-Aqsa e do Domo da Rocha foram construídas e colocadas no alto de um monte.
 
Milhares de soldados fizeram um exercício de guerra apelidado de “Rumo à Cidade Santa”. Claramente a situação é um treino para a tomada de Jerusalém. Mais especificamente o Monte do Templo, que fica bem no centro da capital do Estado Judeu.

Segundo a Fars, os treinos envolveram mais de 120 batalhões da Nirouye Moqavemate Basij (Força de Resistência Mobilização, em tradução livre). A “Basij” é uma milícia paramilitar voluntária fundada pelo falecido Ayatollah Khomeini em 1979. Trata-se de um grupo que opera paralelo ao exército iraniano, como uma força auxiliar da Guarda Revolucionária Islâmica, o que comprova sua motivação religiosa.

Durante o treino, caças bombardearam alvos enquanto dezenas de esquadrões armados representavam o exército israelenses cercando a réplica do santuário muçulmano.

Ainda segundo a agência iraniana, os treinos foram organizados como “preparação para combater possíveis ameaças na região”. Como Israel não tem feito ameaças ao Irã, e sim ao contrário, fica óbvio que é uma forma de Teerã mostrar suas intenções.

O Irã afirma que tem ‘conselheiros militares’ e ‘voluntários’ na Síria, mas nega que sejam parte do seu exército. A maioria são soldados da Basij, lutando ao lado das tropas do governo sírio em operações contra áreas controladas por grupos extremistas como o Estado Islâmico. Eles participam da mesma frente que reúne o Hezbollah (radicais do Líbano) e a Rússia.

Esse parece ser apenas mais um passo na série de decisões que o governo iraniano vem fazendo em relação a um ataque contra Israel em breve. Em agosto, um vídeo produzido por uma organização extremista iraniana mostra a união dos exércitos do Irã e grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, se preparando para marchar sobre Jerusalém.

Em meados de 2015, após o acordo nuclear com as grandes potências, o aiatolá Ali Khamenei lançou um livro pedindo a destruição de Israel e que a solução para a região é um Estado único (Palestino). O líder supremo iraniano defende ser “prático e lógico” que Israel volte a ser domínio muçulmano.

Defende que seu plano iria promover “a hegemonia do Irã”, e a remoção de “hegemonia do Ocidente” do Oriente Médio. Com informações de Jerusalém Post
 
Gospel Prime
DeOlhOnafigueira

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