Imagem: Veja.Abril |
Não há consenso entre os palestinos se a solução de dois Estados é o melhor caminho para resolver o conflito com Israel, indica uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
O estudo foi elaborado pelo Centro Palestino para a Pesquisa Política e Enquetes, um importante instituto demográfico nos territórios palestinos, entre os dias 17 e 19 de setembro na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
De acordo com os resultados, 51% dos entrevistados disse rejeitar a solução de dois Estados com Israel, enquanto 48% afirmaram apoiar a medida para encerrar o longo conflito. No entanto, há apenas três meses, os números eram inversos: 51% concordavam com a iniciativa, contra 48% que a rejeitavam.
A situação pode ter mudado, segundo os autores da pesquisa, devido aos recentes enfrentamentos na Mesquita de Al-Aqsa de Jerusalém e em outros pontos da Cisjordânia entre as forças israelenses e jovens palestinos.
Além disso, os entrevistados diferem sobre as formas para conseguir o estabelecimento de um Estado palestino junto ao de Israel: 42% acreditam que a luta armada seria mais efetiva, 29% defendem negociações e 24% uma resistência popular não violenta.
Em julho, 36% consideravam as ações armadas como mais efetivas, enquanto 32% preferiam o diálogo com os israelenses.
Há consenso, no entanto, em um dos pontos. Entre os questionados, 88% concordam em exigir à Autoridade Nacional Palestina (ANP) que denuncie Israel na Corte Internacional de Justiça pela construção de assentamentos judaicos nos territórios ocupados.
Segundo a pesquisa, 65% querem a renúncia do presidente, Mahmoud Abbas, contra 31% que defendem que ele continue no cargo.
Se fossem realizadas eleições nos territórios palestinos, 35% dos votos dos entrevistados iriam para o grupo islamita Hamas, mesmo resultado obtido pelos nacionalistas do Fatah, que perderam quatro pontos percentuais em relação à última pesquisa.
Os palestinos não acreditam na criação de um Estado próprio num futuro próximo, já 78% concordam que as chances de isso ocorrer nos próximos cinco anos são "reduzidas ou nulas".
Além disso, 48% consideram o fim da ocupação israelense como seu principal objetivo em vida.
O estudo foi elaborado pelo Centro Palestino para a Pesquisa Política e Enquetes, um importante instituto demográfico nos territórios palestinos, entre os dias 17 e 19 de setembro na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
De acordo com os resultados, 51% dos entrevistados disse rejeitar a solução de dois Estados com Israel, enquanto 48% afirmaram apoiar a medida para encerrar o longo conflito. No entanto, há apenas três meses, os números eram inversos: 51% concordavam com a iniciativa, contra 48% que a rejeitavam.
A situação pode ter mudado, segundo os autores da pesquisa, devido aos recentes enfrentamentos na Mesquita de Al-Aqsa de Jerusalém e em outros pontos da Cisjordânia entre as forças israelenses e jovens palestinos.
Além disso, os entrevistados diferem sobre as formas para conseguir o estabelecimento de um Estado palestino junto ao de Israel: 42% acreditam que a luta armada seria mais efetiva, 29% defendem negociações e 24% uma resistência popular não violenta.
Em julho, 36% consideravam as ações armadas como mais efetivas, enquanto 32% preferiam o diálogo com os israelenses.
Há consenso, no entanto, em um dos pontos. Entre os questionados, 88% concordam em exigir à Autoridade Nacional Palestina (ANP) que denuncie Israel na Corte Internacional de Justiça pela construção de assentamentos judaicos nos territórios ocupados.
Segundo a pesquisa, 65% querem a renúncia do presidente, Mahmoud Abbas, contra 31% que defendem que ele continue no cargo.
Se fossem realizadas eleições nos territórios palestinos, 35% dos votos dos entrevistados iriam para o grupo islamita Hamas, mesmo resultado obtido pelos nacionalistas do Fatah, que perderam quatro pontos percentuais em relação à última pesquisa.
Os palestinos não acreditam na criação de um Estado próprio num futuro próximo, já 78% concordam que as chances de isso ocorrer nos próximos cinco anos são "reduzidas ou nulas".
Além disso, 48% consideram o fim da ocupação israelense como seu principal objetivo em vida.
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