O ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, declarou "ilegal" o movimento dos "murabitun", um grupo informal de muçulmanos encarregado de defender a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém Oriental, segundo um comunicado oficial.
Os "murabitun", sentinelas em árabe, é regularmente mobilizado pelos palestinos. Ele reúne muçulmanos e muçulmanas que visitam a Esplanada, local sagrado para muçulmanos e judeus, a cada visita de judeus ultra-ortodoxos ou a cada intervenção da polícia israelense.
Yaalon "declarou ilegal a organização dos murabitun", depois de ter sido convencido pelos agentes de segurança que proibir este grupo era necessário para "defender a segurança do Estado, o bem-estar do público e a ordem", segundo um comunicado de seu gabinete.
Há vários meses, confrontos ocorrem regularmente na Esplanada, na parte oriental de Jerusalém, ocupada e anexada por Israel.
Os "murabitun" são "um dos principais fatores de tensão no local", que os judeus chamam de Monte do Templo, segundo o comunicado oficial.
"Eles realizam ações perigosas para turistas, visitantes e peregrinos, o que leva à violência", acrescenta o texto, e "tentam restringir a soberania de Israel sobre o Monte do Templo", que os judeus consideram como seu principal local sagrado.
A Esplanada das Mesquitas, que abriga a Mesquita de Al-Aqsa, terceiro local mais sagrado do Islã, é regido por um status quo herdado do conflito de 1967: judeus e muçulmanos podem visitar o local sagrado, mas os judeus não têm o direito de orar.
Os murabitun "estão ligados, e muitas vezes influenciados, a organizações islâmicas hostis", de acordo com o gabinete do ministro.
Sheikh Azzam al-Khatib, diretor do Wafq, organismo responsável pela gestão dos bens muçulmanos, criticou a decisão de "totalmente inaceitável".
"O regime de ocupação não tem o direito de intervir nos assuntos de Al-Aqsa", denunciou em um comunicado.
"Qualquer muçulmano que entra em Al-Aqsa e ora é um protetor da mesquita. Ninguém tem o direito de proibir um muçulmano de entrar em seu lugar santo e orar".
De acordo com a decisão de Yaalon, quem organiza, financia ou participa em atividades do grupo pode ser processado.
Yaalon "declarou ilegal a organização dos murabitun", depois de ter sido convencido pelos agentes de segurança que proibir este grupo era necessário para "defender a segurança do Estado, o bem-estar do público e a ordem", segundo um comunicado de seu gabinete.
Há vários meses, confrontos ocorrem regularmente na Esplanada, na parte oriental de Jerusalém, ocupada e anexada por Israel.
Os "murabitun" são "um dos principais fatores de tensão no local", que os judeus chamam de Monte do Templo, segundo o comunicado oficial.
"Eles realizam ações perigosas para turistas, visitantes e peregrinos, o que leva à violência", acrescenta o texto, e "tentam restringir a soberania de Israel sobre o Monte do Templo", que os judeus consideram como seu principal local sagrado.
A Esplanada das Mesquitas, que abriga a Mesquita de Al-Aqsa, terceiro local mais sagrado do Islã, é regido por um status quo herdado do conflito de 1967: judeus e muçulmanos podem visitar o local sagrado, mas os judeus não têm o direito de orar.
Os murabitun "estão ligados, e muitas vezes influenciados, a organizações islâmicas hostis", de acordo com o gabinete do ministro.
Sheikh Azzam al-Khatib, diretor do Wafq, organismo responsável pela gestão dos bens muçulmanos, criticou a decisão de "totalmente inaceitável".
"O regime de ocupação não tem o direito de intervir nos assuntos de Al-Aqsa", denunciou em um comunicado.
"Qualquer muçulmano que entra em Al-Aqsa e ora é um protetor da mesquita. Ninguém tem o direito de proibir um muçulmano de entrar em seu lugar santo e orar".
De acordo com a decisão de Yaalon, quem organiza, financia ou participa em atividades do grupo pode ser processado.
Últimos Acontecimentos
DeOlhOnafigueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário