Atualemnte 40% da população do planeta sofre com a escassez de água. EFE/Gustavo Amador
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A escassez de água afetará dois terços da população mundial em 2050 devido ao uso excessivo de recursos hídricos para a produção de alimentos, alertou nesta terça-feira a Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Esta é uma das conclusões do relatório "Para um futuro com segurança hídrica e alimentícia", elaborado pela FAO e apresentado hoje no segundo dia do VII Fórum Mudial da Água (FMA), realizado em Daegu (Coreia do Sul) até sexta-feira.
Esta é uma das conclusões do relatório "Para um futuro com segurança hídrica e alimentícia", elaborado pela FAO e apresentado hoje no segundo dia do VII Fórum Mudial da Água (FMA), realizado em Daegu (Coreia do Sul) até sexta-feira.
Atualmente, 40% da população do planeta sofre com a escassez de água, uma proporção que aumentará até dois terços de população para 2050, diz o documento.
Este aumento existiá pelo "sobreconsumo de água para a produção de alimentos e a agricultura", segundo a FAO, que ressalta que atualmente há várias zonas do planeta onde é utilizada mais água subterrânea do que é reposição de forma natural.
Em particular, o relatório aponta "grandes zonas da Ásia meridional e oriental, Oriente Médio, África do Norte e América do Norte e Central" e acrescenta que em algumas regiões "a agricultura intensiva, o desenvolvimento industrial e o crescimento urbano são responsáveis da contaminação das fontes de água".
Por isso, a FAO pede aos governos de todo o mundo que atuem "para assegurar que a produção agrícola, criadora de gado e pesqueira seja realizada de forma sustentável e contemple ao mesmo tempo a salvaguarda dos recursos hídricos".
"A segurança alimentar e hídrica estão estreitamente unidas", disse ao apresentar o relatório Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial de Água, que também defendeu uma agricultura centrada na sustentabilidade mais do que na rentabilidade imediata.
"Achamos que desenvolvendo os enfoques locais e com os investimentos adequados, os líderes mundiais podem assegurar que haverá suficiente volume, qualidade e acesso à água para garantir a segurança alimentar em 2050 e além", afirmou Braga.
Segundo o relatório, em 2050 será necessário 60% a mais de alimentos para alimentar o planeta, enquanto a agricultura seguirá sendo o maior consumidor de água em nível mundial.
Inclusive com o aumento da urbanização, em 2050 grande parte da população mundial seguirá ganhando a vida com a agricultura, enquanto o setor verá como o volume de água disponível se reduzirá devido à concorrência das cidades e à indústria.
Neste cenário, os agricultores e sobretudo os pequenos camponeses terão que encontrar novas vias "através da tecnologia e das práticas de gestão" para aumentar sua produção com uma disponibilidade limitada de terra e de água, acrescenta o documento.
O FMA, um evento trienal que está na sétima edição, é organizado pelo Conselho Mundial de Água, uma plataforma internacional fundada em 1996 para dar resposta aos problemas vinculados a este recurso em nível mundial.
Este aumento existiá pelo "sobreconsumo de água para a produção de alimentos e a agricultura", segundo a FAO, que ressalta que atualmente há várias zonas do planeta onde é utilizada mais água subterrânea do que é reposição de forma natural.
Em particular, o relatório aponta "grandes zonas da Ásia meridional e oriental, Oriente Médio, África do Norte e América do Norte e Central" e acrescenta que em algumas regiões "a agricultura intensiva, o desenvolvimento industrial e o crescimento urbano são responsáveis da contaminação das fontes de água".
Por isso, a FAO pede aos governos de todo o mundo que atuem "para assegurar que a produção agrícola, criadora de gado e pesqueira seja realizada de forma sustentável e contemple ao mesmo tempo a salvaguarda dos recursos hídricos".
"A segurança alimentar e hídrica estão estreitamente unidas", disse ao apresentar o relatório Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial de Água, que também defendeu uma agricultura centrada na sustentabilidade mais do que na rentabilidade imediata.
"Achamos que desenvolvendo os enfoques locais e com os investimentos adequados, os líderes mundiais podem assegurar que haverá suficiente volume, qualidade e acesso à água para garantir a segurança alimentar em 2050 e além", afirmou Braga.
Segundo o relatório, em 2050 será necessário 60% a mais de alimentos para alimentar o planeta, enquanto a agricultura seguirá sendo o maior consumidor de água em nível mundial.
Inclusive com o aumento da urbanização, em 2050 grande parte da população mundial seguirá ganhando a vida com a agricultura, enquanto o setor verá como o volume de água disponível se reduzirá devido à concorrência das cidades e à indústria.
Neste cenário, os agricultores e sobretudo os pequenos camponeses terão que encontrar novas vias "através da tecnologia e das práticas de gestão" para aumentar sua produção com uma disponibilidade limitada de terra e de água, acrescenta o documento.
O FMA, um evento trienal que está na sétima edição, é organizado pelo Conselho Mundial de Água, uma plataforma internacional fundada em 1996 para dar resposta aos problemas vinculados a este recurso em nível mundial.
EFE
DeOlhOnafigueira
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