Vaticano julga pela 1ª vez um religioso por abusos sexuais contra menores.
Foto de arquivo de 12 de agosto de 2011 mostra Jozef Wesolowski, ex- núncio do Vaticano em Santo Domingo (Foto: Erika Santelices/ Arquivo AFP) |
A polícia do Vaticano encontrou mais de 100 mil arquivos de fotos e vídeos com pornografia infantil no computador do ex-núncio do Vaticano na República Dominicana Josef Wesolowski, preso nesta terça-feira sob acusação de pedofilia, publicou o jornal “Corriere Della Sera” nesta sexta-feira (26).
De acordo com o jornal, os arquivos contêm imagens e filmes baixados da internet, além de fotos “que as próprias vítimas tinham sido forçadas a tirar”. As crianças nas imagens têm idade entre 13 e 17 anos, são filmadas nuas e forçadas a ter relações sexuais entre si e com adultos, diz o jornal. Seriam 130 vídeos e mais de 86 mil fotografias. Outras 46 mil imagens teriam sido apagadas.
O periódico ainda afirma que a investigação criminal, que procura possíveis cúmplices de Wesolowski, suspeita de que o ex-núncio possa estar ligado a uma rede internacional de pedofilia.
A análise de e-mails e arquivos salvos no computador pode revelar a identidade das pessoas com quem ele se comunicou. A investigação considera todos os países por onde o ex-núncio apostólico (embaixador do Papa) passou antes de chegar a Santo Domingo, na República Dominicana.
Prisão domiciliar
Pela primeira vez, o Vaticano se dispõe a julgar penalmente um religioso, por abusos sexuais contra menores e posse de pornografia infantil.
Wesolowski é a figura mais proeminente da Igreja a ser presa desde que Paolo Gabriele, um ex-mordomo papal, foi condenado em 2012 por roubar e vazar documentos privados do Papa Bento XVI.
Diferente de Gabriele, Wesolowski não foi detido na prisão do Vaticano, poucos quartos anexados a um tribunal, mas foi colocado em prisão domiciliar em um apartamento do Vaticano por razões médicas.
Wesolowski foi afastado por um tribunal do Vaticano no começo deste ano e aguardava julgamento e acusações criminais.
Ele estava morando em liberdade em Roma, e vítimas de abuso sexual pediam sua prisão, expressando preocupação de que ele pudesse fugir.
O Vaticano disse que esta detenção reflete o desejo do Papa Francisco “que um caso tão grave e delicado seja tratado sem atraso, com rigor justo e necessário”.
O Vaticano anunciou em maio que os tribunais eclesiásticos puniram pelo menos 3.420 padres e religiosos nos últimos 10 anos.
De acordo com o jornal, os arquivos contêm imagens e filmes baixados da internet, além de fotos “que as próprias vítimas tinham sido forçadas a tirar”. As crianças nas imagens têm idade entre 13 e 17 anos, são filmadas nuas e forçadas a ter relações sexuais entre si e com adultos, diz o jornal. Seriam 130 vídeos e mais de 86 mil fotografias. Outras 46 mil imagens teriam sido apagadas.
O periódico ainda afirma que a investigação criminal, que procura possíveis cúmplices de Wesolowski, suspeita de que o ex-núncio possa estar ligado a uma rede internacional de pedofilia.
A análise de e-mails e arquivos salvos no computador pode revelar a identidade das pessoas com quem ele se comunicou. A investigação considera todos os países por onde o ex-núncio apostólico (embaixador do Papa) passou antes de chegar a Santo Domingo, na República Dominicana.
Prisão domiciliar
Pela primeira vez, o Vaticano se dispõe a julgar penalmente um religioso, por abusos sexuais contra menores e posse de pornografia infantil.
Wesolowski é a figura mais proeminente da Igreja a ser presa desde que Paolo Gabriele, um ex-mordomo papal, foi condenado em 2012 por roubar e vazar documentos privados do Papa Bento XVI.
Diferente de Gabriele, Wesolowski não foi detido na prisão do Vaticano, poucos quartos anexados a um tribunal, mas foi colocado em prisão domiciliar em um apartamento do Vaticano por razões médicas.
Wesolowski foi afastado por um tribunal do Vaticano no começo deste ano e aguardava julgamento e acusações criminais.
Ele estava morando em liberdade em Roma, e vítimas de abuso sexual pediam sua prisão, expressando preocupação de que ele pudesse fugir.
O Vaticano disse que esta detenção reflete o desejo do Papa Francisco “que um caso tão grave e delicado seja tratado sem atraso, com rigor justo e necessário”.
O Vaticano anunciou em maio que os tribunais eclesiásticos puniram pelo menos 3.420 padres e religiosos nos últimos 10 anos.
G1
DeOlhOnafigueira
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