O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado na TV que aceitou encerrar as hostilidades na Faixa de Gaza para manter recursos frente a outras potenciais ameaças na região.
"Combatemos por 50 dias, e poderíamos ter continuado por 500, mas estamos em uma situação em que temos o Estado Islâmico às portas da Jordânia, a Al-Qaeda no Golã, e o Hezbollah na fronteira com o Líbano", disse Netanyahu em uma entrevista à TV pública exibida na noite deste sábado.
"Decidimos não nos afundar mais em Gaza e nos limitar ao nosso objetivo: recuperar a calma para os cidadãos de Israel", acrescentou.
"Combatemos por 50 dias, e poderíamos ter continuado por 500, mas estamos em uma situação em que temos o Estado Islâmico às portas da Jordânia, a Al-Qaeda no Golã, e o Hezbollah na fronteira com o Líbano", disse Netanyahu em uma entrevista à TV pública exibida na noite deste sábado.
"Decidimos não nos afundar mais em Gaza e nos limitar ao nosso objetivo: recuperar a calma para os cidadãos de Israel", acrescentou.
Netanyahu pediu ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, que escolha entre negociar a paz com Israel ou o movimento islâmico palestino Hamas: "Os palestinos têm que entender que devem escolher entre a paz e o Hamas."
Após a reconciliação, em abril, com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), dominada pelo Fatah de Abbas, o Hamas voltou ao jogo político nos Territórios Palestinos, o que irritou Israel, que não reconhece a legitimidade do governo de unidade palestino, formado no começo de junho.
As duas delegações devem se reunir em um mês para discutir temas delicados, como a libertação de presos palestinos, a reabertura do aeroporto de Gaza e a desmilitarização do enclave palestino.
Terra
DeOlhOnafigueira
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