Trégua humanitária começou às 8h locais e durou menos de seis horas.
Exército denunciou que um de seus soldados foi sequestrado.
O Exército de Israel anunciou nesta sexta-feira (1º) o fim do cessar-fogo que havia entrado em vigor às 8h locais (2h de Brasília) na Faixa de Gaza, sem muito sucesso, e anunciou que suas operações militares estavam em andamento no território, informou a Reuters.
O fim do cessar-fogo foi motivado, segundo o Exército israelense, pelo sequestro de um de seus soldados durante uma operação em túneis da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.
Questionado em entrevista coletiva se o cessar-fogo havia sido cancelado, o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz das formas armadas, disse: “Sim. Estamos continuando com nossas atividades no solo”.
Duas horas depois da entrada em vigor do cessar-fogo, as sirenes voltaram a soar em Israel para avisar de um disparo de míssil perto de Rafah, e a artilharia israelense respondeu prontamente, evidenciando a crescente volatilidade da situação.
Após o anúncio israelense, as Nações Unidas pediram que os movimentos palestinos reafirmem seu comprometimento com a trégua.
Em combates nesta sexta, pelo menos 50 palestinos morreram, assim como dois israelenses.
Um palestino foi morto pelas forças israelenses durante confrontos na Cisjordânia, informaram fontes de segurança à AFP. Elas afirmaram que Tamer Smour, de 22 anos, foi baleado no peito na cidade de Tulkarem.
Exército denunciou que um de seus soldados foi sequestrado.
Palestinos correm para se proteger em meio a bombas de gás lacrimogêneo atirada por soldados israelenses durante protesto contra a ofensiva na Faixa de Gaza, perto da prisão militar israelense de Ofer, na região de Ramallah, Cisjordânia (Foto: Majdi Mohammed/AP) |
O fim do cessar-fogo foi motivado, segundo o Exército israelense, pelo sequestro de um de seus soldados durante uma operação em túneis da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.
Questionado em entrevista coletiva se o cessar-fogo havia sido cancelado, o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz das formas armadas, disse: “Sim. Estamos continuando com nossas atividades no solo”.
Duas horas depois da entrada em vigor do cessar-fogo, as sirenes voltaram a soar em Israel para avisar de um disparo de míssil perto de Rafah, e a artilharia israelense respondeu prontamente, evidenciando a crescente volatilidade da situação.
Após o anúncio israelense, as Nações Unidas pediram que os movimentos palestinos reafirmem seu comprometimento com a trégua.
Em combates nesta sexta, pelo menos 50 palestinos morreram, assim como dois israelenses.
Um palestino foi morto pelas forças israelenses durante confrontos na Cisjordânia, informaram fontes de segurança à AFP. Elas afirmaram que Tamer Smour, de 22 anos, foi baleado no peito na cidade de Tulkarem.
1º/8
- Com uma criança no colo, menina palestina atravessa destroços de um
prédio atingido por bombardeio no campo de refugiados de Burij, na
região central de Gaza (Foto: Finbarr O'Reilly/Reuters)
Soldado capturado
Segundo um porta-voz das Forças Armadas de Israel, dois soldados foram mortos e um capturado por militantes palestinos durante o confronto em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
“Forças operando para desmantelar um túnel foram atacadas. As indicações iniciais são de que um soldado foi sequestrado por terroristas durante a operação”, disse o tenente-coronel Peter Lerner. O militar foi identificado como o subtenente Hadar Doldin.
Segundo um porta-voz das Forças Armadas de Israel, dois soldados foram mortos e um capturado por militantes palestinos durante o confronto em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
“Forças operando para desmantelar um túnel foram atacadas. As indicações iniciais são de que um soldado foi sequestrado por terroristas durante a operação”, disse o tenente-coronel Peter Lerner. O militar foi identificado como o subtenente Hadar Doldin.
O sequestro de Doldin, de 23 anos, levou as forças armadas israelenses a declarar rompida, poucas horas depois do início, a trégua de 72 horas acertada com o movimento islamita Hamas.
Os militares israelenses disseram que, passados 90 minutos da entrada da trégua em vigor – enquanto famílias palestinas que fugiram de bairros transformados em campos de batalha começavam a caminhar para casa –, militantes atacaram soldados que rastreavam a região em busca de túneis no sul da Faixa de Gaza.
"De um ponto de acesso do túnel ou vários pontos, terroristas saíram da terra. Pelo menos um era um terrorista suicida, que se explodiu. Houve uma troca de tiros", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar. Dois soldados israelenses foram mortos.
Os militares israelenses disseram que, passados 90 minutos da entrada da trégua em vigor – enquanto famílias palestinas que fugiram de bairros transformados em campos de batalha começavam a caminhar para casa –, militantes atacaram soldados que rastreavam a região em busca de túneis no sul da Faixa de Gaza.
"De um ponto de acesso do túnel ou vários pontos, terroristas saíram da terra. Pelo menos um era um terrorista suicida, que se explodiu. Houve uma troca de tiros", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar. Dois soldados israelenses foram mortos.
Fumaça
sobre prédios após ataque em Rafah (sul de Gaza), nesta sexta (1º).
Segundo médicos, um bombardeio israelense deixou mortos na região após
início de trégua humanitária nesta manhã. (Foto: Said Khatib/AFP)
Com o fim da trégua e anuncio do possível sequestro, o Egito, país mediador na guerra entre Israel e o Hamas, informou às autoridades palestinas que decidiu adiar as negociações previstas no Cairo. "Os egípcios contactaram a Jihad Islâmica e disseram que Israel lhes informou sobre a captura de um soldado", afirmou Ziad al-Najal à AFP. "As negociações foram adiadas", acrescentou.
Violação
O governo israelense acusou o movimento islamista Hamas e seus aliados de “violação flagrante” do cessar-fogo em Gaza.
O Hamas, entretanto, acusou Israel de violar o cessar-fogo. "A ocupação (Israel) violou o cessar-fogo. A Resistência palestina agiu em nome de seu direito a se defender (e) para colocar fim ao massacre de nosso povo", declarou em um comunicado o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
Fontes médicas palestinas indicaram à AFP que ataques israelenses mataram ao menos 27 pessoas e feriram mais de 150 na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Já a Reuters, citando o diretor do Ministério da Saúde de Gaza, Medhat Abbas, disse que mais de 50 pessoas foram mortas e 220 ficaram feridas nos bombardeios na região de Rafah.
Desde o dia 8 de julho, quando Israel iniciou seus ataques, os serviços de emergência da Faixa de Gaza já computaram 1.464 palestinos mortos e mais de 8.200 feridos, a ampla maioria civis.
No total, 61 militares morreram desde o início dos combates, em 8 de julho. Cinco mortes ocorreram nesta quinta, segundo o Exército.
Acordo
A "trégua humanitária incondicional" havia sido acordada entre Israel e o grupo palestino Hamas, informou a agência de notícias Reuters.
O comunicado assinado por Ban Ki-moon e John Kerry dizia que "forças em terra permanecerão em seus lugares" durante a trégua, o que sugere que os soldados israelenses não deixarão Gaza.
O secretário de Estado dos EUA também disse que o ministro egípcio de Relações Exteriores convidará ambas as partes para negociações "sérias" no Cairo e que os EUA enviarão uma delegação para lá.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), deverá nomear uma delegação para ir às negociações, e não estará presente.
Uma autoridade palestina na Faixa de Gaza, que pediu para não ser identificada, disse à AFP que uma delegação de negociadores palestinos seguirá na manhã desta sexta para o Cairo, após o início do cessar-fogo, "para discutir uma trégua e colocar as demandas de todas as facções palestinas sobre a mesa".
O governo israelense também utilizou um tratado chamado “inventário de reservas de munição de guerra”, e solicitou aos EUA o envio, com urgência, de mais munição para as tropas. O custo da operação é de US$ 1 bilhão.
Violação
O governo israelense acusou o movimento islamista Hamas e seus aliados de “violação flagrante” do cessar-fogo em Gaza.
O Hamas, entretanto, acusou Israel de violar o cessar-fogo. "A ocupação (Israel) violou o cessar-fogo. A Resistência palestina agiu em nome de seu direito a se defender (e) para colocar fim ao massacre de nosso povo", declarou em um comunicado o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
Fontes médicas palestinas indicaram à AFP que ataques israelenses mataram ao menos 27 pessoas e feriram mais de 150 na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Já a Reuters, citando o diretor do Ministério da Saúde de Gaza, Medhat Abbas, disse que mais de 50 pessoas foram mortas e 220 ficaram feridas nos bombardeios na região de Rafah.
Desde o dia 8 de julho, quando Israel iniciou seus ataques, os serviços de emergência da Faixa de Gaza já computaram 1.464 palestinos mortos e mais de 8.200 feridos, a ampla maioria civis.
No total, 61 militares morreram desde o início dos combates, em 8 de julho. Cinco mortes ocorreram nesta quinta, segundo o Exército.
Acordo
A "trégua humanitária incondicional" havia sido acordada entre Israel e o grupo palestino Hamas, informou a agência de notícias Reuters.
O comunicado assinado por Ban Ki-moon e John Kerry dizia que "forças em terra permanecerão em seus lugares" durante a trégua, o que sugere que os soldados israelenses não deixarão Gaza.
O secretário de Estado dos EUA também disse que o ministro egípcio de Relações Exteriores convidará ambas as partes para negociações "sérias" no Cairo e que os EUA enviarão uma delegação para lá.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), deverá nomear uma delegação para ir às negociações, e não estará presente.
Uma autoridade palestina na Faixa de Gaza, que pediu para não ser identificada, disse à AFP que uma delegação de negociadores palestinos seguirá na manhã desta sexta para o Cairo, após o início do cessar-fogo, "para discutir uma trégua e colocar as demandas de todas as facções palestinas sobre a mesa".
O governo israelense também utilizou um tratado chamado “inventário de reservas de munição de guerra”, e solicitou aos EUA o envio, com urgência, de mais munição para as tropas. O custo da operação é de US$ 1 bilhão.
G1
DeOlhOnafigueira
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