À medida que a guerra de
Israel
contra o Hamas em
Gaza prosseguia, o ataque
mundial de propaganda contra
Israel
crescia exponencialmente. Diante disso, é importante rever um pouco da história
da região. Em 2005,
Israel
retirou-se unilateralmente de
Gaza
e entregou sua administração integral à Autoridade Palestina (AP). Todos os
assentamentos judeus foram abandonados e seus habitantes foram removidos à
força. As propriedades agrícolas, comerciais e residenciais israelenses - que
eram consideráveis - foram deixadas para os palestinos.
Eles imediatamente desmantelaram e destruíram esses bens valiosos
que poderiam tê-los ajudado a alimentar seu próprio povo. Aos palestinos foi
dada a liberdade de desenvolver o que poderia ter sido algo
como
uma "
Hong Kong" do Mediterrâneo.
Muitas nações canalizaram bilhões de dólares para os cofres da liderança
palestina, para ajudá-los a realizar esse sonho.
Ao invés disso, os palestinos usaram o dinheiro para montar um
exército terrorista. Eles compraram armas e munições para equipar esse
exército. Eles contrabandearam para
Gaza
um arsenal formidável e começaram a lançar ataques diários contra cidades
israelenses.
Por quê? Porque todo o dinheiro para o desenvolvimento econômico
foi canalizado para o terrorismo. Apesar dessa fraude evidente, o mundo insiste
em recompensar os palestinos pelo seu logro descarado.
As chamadas "nações esclarecidas e responsáveis"
desenvolveram uma fórmula para o uso exclusivo contra
Israel
. Essa
fórmula determina sob quais circunstâncias e de que maneira é permitido a
Israel
defender
a si mesmo dos ataques terroristas. Primeiro, a provocação deve ser muitas
vezes mais séria do que bastaria para outras nações. Simples atos de guerra,
como fazer reféns ou
promover ataques contínuos com mísseis contra centros populacionais civis, não
são [considerados] suficientes para permitir medidas de defesa.
Desde 2005, mais de 6.000 foguetes choveram sobre cidades
israelenses a partir de
Gaza.
Num sinal de considerável comedimento, apenas após três anos e milhares de
ataques não-provocados,
Israel
finalmente sentiu-se suficientemente justificado para lançar uma resposta
defensiva.
Então, começa a segunda fase do ataque de propaganda
anti-israelense. Ele é iniciado quase imediatamente pelos suspeitos usuais -
liderados pelos árabes, pelos russos, pelos muçulmanos - todos falando da
"invasão" de Gaza e exigindo a retirada imediata de Israel.
Ao mesmo tempo, os membros das Nações Unidas começam seu
coro usual - acusando
Israel
de promover uma resposta
"desproporcional".
Finalmente, a mídia lança sua campanha unilateral. Sua função é
dar destaque às mulheres e crianças palestinas feridas e mortas, acidentalmente
atingidas durante a luta intensa. Parece que os meses e anos de bombardeios
constantes lançados sobre os israelenses pelos facínoras do Hamas não
despertaram o interesse da mídia. Apenas quando
Israel
revidou, foi dado o sinal
para que a grande mídia se juntasse à refrega.
Em
Gaza,
os terroristas do Hamas se escondem em salas de aula e porões de hospitais.
Eles armazenam armas em mesquitas e usam laboratórios de universidades
como fábricas de bombas.
Eles escondem mísseis de longo alcance no porão do principal hospital da Cidade
de Gaza. Quando sabem de prédios que serão atacados pela aviação israelense,
eles posicionam intencionalmente mulheres e crianças nos terraços.
Então, quando esses escudos humanos são mortos ou feridos pelo
fogo israelense, a mídia descarrega sua exaltação contra o atirador ou o piloto
israelense, não contra o terrorista calculista. Os corpos de terroristas mortos
- ou de seus escudos humanos - são depois exibidos pela mídia sempre disponível
como
"vítimas inocentes da agressão israelense". E os clamores
orquestrados pela "proporcionalidade" ficam mais altos.
Seguindo essa fórmula muito repetida, à medida que as imagens
selecionadas da mídia se acumulam, as previsíveis exigências de um cessar-fogo
incondicional por parte de
Israel
experimentam um crescendo global. Governos ocidentais moderados
como a França, a Grã-Bretanha e outras nações da União
Européia (EU) que têm grandes populações muçulmanas, começam a exigir que
Israel
termine
essa "guerra desproporcional". A gritaria mundial aumenta até que,
finalmente, os Estados Unidos são forçados a não vetar uma resolução do
Conselho de Segurança [da ONU] condenando Israel como agressor injustificado.
Essa é a fórmula que sempre funcionou. Os fundamentalistas
islâmicos a conhecem muito bem. Organizações terroristas
como o Hezb'allah (Partido de Alá) e o Hamas
aperfeiçoaram o uso dessa receita ao ponto de fazer dela uma "tática de
guerra". Os terroristas islâmicos atacam e lutam até ao ponto em que estão
perdendo. Então o mundo vem em seu socorro e os resgata, para que possam voltar
a lutar no futuro.
"Proporcionalidade" é a
palavra-chave que foi especialmente adaptada para o uso contra
Israel
e para
garantir sua destruição final através do atrito.
O objetivo historicamente aceito da guerra defensiva é eliminar a
habilidade do inimigo de causar dano. O lado que alcançar primeiro esse alvo é
o vencedor. E, até que um dos lados não tenha atingido esse objetivo, a guerra
continua.
O propósito primordial do Hamas é o aniquilamento de
Israel
. Ele
está claramente definido em seu estatuto. Os seus integrantes o confirmam em
todas as oportunidades. As "nações esclarecidas" simplesmente não
conseguem entender essa realidade. O lançamento de mais de 6.000 foguetes
contra
Israel
não foi provocado
por nada além do fato de
Israel
continuar a existir. Enquanto
Israel
existir, o objetivo do Hamas continuará não tendo sido alcançado. As numerosas
organizações terroristas islâmicas com apoio estatal sentem o mesmo.
Por outro lado,
Israel
tem demonstrado que absorverá praticamente qualquer golpe antes de partir para
a guerra. O objetivo principal de Israel é garantir uma paz duradoura. Para
alcançar esse propósito,
Israel
tem de eliminar a possibilidade do inimigo promover a guerra. Se não o fizer, a
guerra continuará para sempre.
A definição de "proporcionalidade" da ONU no caso da
auto-defesa de Israel significa que as perdas israelenses devem ser, no mínimo,
iguais às perdas palestinas. Se
Israel
seguir essa fórmula, garantirá a sua derrota final através do atrito. Os
israelenses garantirão que a guerra continuará até que os muçulmanos estejam
suficientemente fortes para obliterar
Israel
. Pense apenas no que teria
sido o resultado da II Guerra Mundial se o mesmo pensamento irracional fosse
imposto aos exércitos aliados que lutavam contra a Alemanha nazista e o Japão
imperial.
Alguns argumentam que o Hamas está apenas se defendendo e que os
foguetes caseiros são as únicas armas que ele tem contra os aviões e os tanques
israelenses. Mas o Hamas NÃO está defendendo a si mesmo de
Israel
quando
bombardeia cidades israelenses.
Israel
não ocupou
Gaza
desde sua retirada em 2005.
Aliás, se o Hamas parasse de lançar foguetes e de enviar
homens-bomba suicidas para
Israel
,
não haveria necessidade de se defender. As fronteiras estariam abertas e a paz
e a prosperidade viriam a seguir.
O lançamento indiscriminado de foguetes contra centros
populacionais civis é reconhecido
como
um crime de guerra. Ele constitui punição coletiva sob o tratado legal da ONU.
Entretanto,
como
o Hamas atira contra alvos judeus, a ONU fica
em silêncio. Esse
é apenas mais um exemplo de
como a lei
internacional é mais rigorosa com
Israel
do que com qualquer outra
nação do mundo.
Casa atingida em Sderot, no Sul de Israel, por um foguete palestino procedente da Faixa de Gaza.
|
Não existe outra nação cuja conduta seja mais sujeita ao escrutínio
dos "especialistas do direito internacional" do que
Israel
- a ONU
os designou com esse propósito específico. Mas, no caso de
Israel
, pode-se demonstrar que os inimigos de
Israel
usam a
legislação internacional da ONU contra os israelenses.
O Hamas alega que seus ataques são em resistência ao fechamento
das suas fronteiras por
Israel
.
Entretanto, as razões porque
Israel
fecha as fronteiras com
Gaza
nunca são mencionadas. Nenhum dos críticos de
Israel
leva em conta que, sempre que
Israel
abre suas fronteiras para os trabalhadores palestinos, é iniciado um fluxo de
homens-bomba suicidas para seu território. E quando as fronteiras
internacionais de
Gaza
são abertas, o Hamas se apressa em trazer mais foguetes e mísseis mais
poderosos para serem lançados contra cidades israelenses.
O que há com
Israel
para transformá-lo no estado-pária do mundo?
Como
é possível que qualquer insulto aos árabes, por mais insignificante, seja
considerado uma razão para o assassinato em grande escala, enquanto nenhuma
atrocidade, por mais violenta, seja considerada uma justificativa para a
resposta defensiva de
Israel
?
Não importa quão razoável e legítima seja a ação defensiva para qualquer outra
nação. Enquanto isso, líderes de todo o mundo têm comparecido à ONU para
defender a "democracia palestina" -
como se essa entidade existisse.
Isso tudo não tem qualquer sentido no
plano natural. Somente a Bíblia pode explicar
o mistério por trás do ódio sobrenatural contra os judeus. A profecia bíblica
predisse que
Israel
renasceria miraculosamente nos "últimos dias". A Bíblia também
predisse que um ódio sobrenatural contra os judeus cresceria em todo o mundo.
Isso será logo seguido pelo Armagedom e pelo retorno de Jesus, o Messias.
Tudo isso está sendo cumprido literalmente diante dos nossos
olhos. Portanto, não fique surpreso ou amedrontado. A
volta
de Cristo para redimir os que creram nEle acontecerá muito em breve.
Beth Shalon
DeOlhOnafigueira
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