"Margem Protectora" (Protective
Edge) é a grande operação militar lançada por Israel durante esta
madrugada contra o Hamas, na Faixa de Gaza, após ter sido literalmente
inundado com rockets disparados ininterruptamente pelos terroristas do Hamas contra as populações do sul de Israel.
Só nas últimas 24 horas Israel foi atingido com mais de 100 rockets.
Já há ministros israelitas que querem que se volte a reconquistar Gaza.
Outros, no entanto, preferem que se atinjam objetivos "mais modestos e alcançáveis."
Os aviões de Israel já lançaram ataques contra dezenas de sítios do Hamas na Faixa de Gaza logo após uma verdadeira nuvem de 40 rockets disparados contra o interior do país.
17 palestinianos foram alegadamente
feridos durante estas operações aéreas. Cindo casas pertencendo a
responsáveis do Hamas foram também atingidas. Israel lançou avisos de
alerta às populações de Gaza antes do início desta operação militar.
As famílias das casas bombardeadas por Israel foram avisadas por celular para se refugiarem a tempo antes dos ataques.
Nesta última hora os terroristas dispararam mais 6 rockets, tendo 5 deles sido interceptados e abatidos por Israel.
As Forças de Defesa de Israel receberam "luz verde" da parte do governo para agir "da forma que entenderem."
Segundo Moshe Ya'alon, esta operação militar "levará o seu tempo."
Nas declarações prestadas esta manhã conjuntamente com generais do exército, Ya'alon afirmou: "Estamos a preparar-nos para uma campanha contra o Hamas, a qual não irá terminar nos próximos dias." E acrescentou: "O
Hamas está conduzindo este confronto atual a um lugar onde pode
determinar um preço a pagar pelas nossas frentes. Há necessidade de
perseverança. A conduta civil apropriada terá um papel decisivo para a
nossa capacidade de evitarmos perdas civis."
Segundo o ministro da Defesa de Israel, o
exército já atingiu vários ativos do Hamas nestas últimas horas e as
Forças de Defesa de Israel continuarão a sua ofensiva "de uma maneira que vai produzir um preço muito pesado para o Hamas."
Esta é no entanto uma operação
"controlada", face à evolução da instabilidade nos últimos dias causada
pelo assassinato de um jovem palestiniano por extremistas judeus. Os
distúrbios têm-se alargado a várias regiões da Judeia e Samaria, e a
polícia israelita tem feito tudo para acabar com estas insurreições
palestinianas.
Israel tentará acabar de vez com o problema dos rockets
que tanto afetam as populações do sul de Israel, mas terá sempre de
navegar por águas difíceis, face à situação atual e às opiniões
internacionais, nunca favoráveis a Israel, por mais que se tente provar
que o país precisa de se defender do terrorismo islâmico.
Shalom-Israel-Shalom
DeOlhOnafigueira
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