Celebrou-se ontem a reunificação da
Cidade de Jerusalém, capital do estado de Israel, reunificada e sede do
governo e de todos os ministérios da nação israelita.
Foi há 47 anos (durante a Guerra dos
Seis Dias, em 1967) que as tropas israelitas tomaram posse da totalidade
da sua ancestral Cidade, a cidade onde Abraão quase sacrificou o seu
filho Isaque, a cidade feita capital do império e reino de Judá, nos
dias do rei David e Salomão. Esta é a cidade onde o grande Templo de
Salomão foi edificado e onde Deus fez a Sua residência.
Esta é a cidade
onde o Messias Jesus andou e fez inúmeros milagres, e especialmente onde
deu a Sua vida como oferta pelos nossos pecados e onde ressuscitou
triunfalmente. Foi desta cidade que Ele subiu aos céus, e é para esta
cidade que Ele voltará para estabelecer o Seu Reino Milenar!
Jerusalém está mencionada cerca de 813 vezes na Bíblia e nem uma única vez no Corão.
Jerusalém é por isso sagrada para judeus
e para cristãos, não apenas por todo o seu passado singular, mas também
pela expectativa da Glória que ali repousará: "A glória desta última casa (o Templo) será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz." (Ageu 2.9).
É por isso que o mundo político não quer
reconhecer Jerusalém como capital eterna do estado de Israel. Não
admira, uma vez que este sistema político mundial está "nas mãos do maligno". O que admira e entristece é ver líderes cristãos mal-informados terem a
mesma atitude anti-semita em relação a Israel e aos propósitos de Deus em relação à Sua Terra e ao Seu
povo. Oro para que um dia reconheçam o seu erro e entendam pela
revelação das Escrituras que Deus ainda não terminou o Seu trabalho com
Israel, antes pelo contrário: o melhor ainda está para vir!
Não admira que durante a visita do chefe
da Igreja Católica Romana a Jerusalém planejada para o próximo Domingo
seja focada a partilha da Cidade entre judeus e palestinianos, algo que
Israel não aceita, mas que o Vaticano exige. O profeta Zacarias
profetizou que nos últimos dias Jerusalém se tornaria num "cálice de tontear", e uma "pedra pesada".
Durante 2.000 anos, após a destruição do
Templo pelos romanos, Jerusalém foi ocupada por vários poderes
mundiais. Em cada geração, os judeus no exílio juravam a sua lealdade a
Jerusalém com as seguintes palavras: "Se eu me esquecer de ti, ó
Jerusalém, esqueça-se a minha mão direita da sua destreza. Se me não
lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir
Jerusalém à Minha maior alegria." (Salmo 137:5 e 6).
Jerusalém não foi esquecida!
Logo
depois da reunificação da Cidade em Junho de 1967, colocando-se junto
ao Muro Ocidental, o capelão mor das Forças de Defesa de Israel (IDF),
Shlomo Goren, tocou o shofar. Dirigindo-se aos heróis das Forças de
Defesa, ele falou acerca da "realização da visão de todas as gerações
de judeus, a redenção dos símbolos da nação, o lugar do Templo, o Monte
do Templo e o Muro Ocidental."
Shalon Israel
DeOlhOnafigueira
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