Autoridade Palestina foi criada após os Acordos de Oslo, em 1993, para administrar as regiões autônomas dos Territórios Palestinos
Meninos palestinos durante protesto pela libertação de prisioneiros. Foto: Said Khatib/AFP |
Os palestinos não excluem dissolver a Autoridade Palestina, em caso de fracasso das negociações de paz com Israel, declarou neste domingo uma autoridade palestina.
A equipe de negociação palestina informou o mediador americano Martin Indyk que os palestinos poderiam decidir desmantelar a Autoridade dirigida pelo presidente Mahmoud Abbas, a fim de transferir para Israel a responsabilidade da gestão do seu território como potência ocupante, afirmou esta autoridade.
Os palestinos já evocaram nos últimos anos a possibilidade de dissolver a Autoridade, criada após os Acordos de Oslo (1993) para administrar as regiões autônomas dos Territórios Palestinos.
Mas esta é a primeira vez que tal ameaça é feita após a retomada das negociações de paz entre Israel e a Palestina, sob a égide do secretário de Estado americano, John Kerry, em julho passado.
Os palestinos já evocaram nos últimos anos a possibilidade de dissolver a Autoridade, criada após os Acordos de Oslo (1993) para administrar as regiões autônomas dos Territórios Palestinos.
Mas esta é a primeira vez que tal ameaça é feita após a retomada das negociações de paz entre Israel e a Palestina, sob a égide do secretário de Estado americano, John Kerry, em julho passado.
As negociações estão atualmente bloqueadas e a iniciativa de Kerry parece cada vez mais comprometida.
"Os palestinos informaram Indyk que se a intransigência israelense continuar, eles terão várias opções a considerar", comentou o funcionário palestino à AFP, referindo-se a última reunião entre o enviado americano e negociadores palestinos na sexta-feira.
"Em primeiro lugar, há a opção de entregar as chaves da Autoridade às Nações Unidas para que se responsabilizem pelo povo palestino e o Estado da Palestina, que está sob ocupação - ou que Israel assuma inteira responsabilidade por sua ocupação", disse ele.
O presidente Abbas tem sido constantemente confrontado com sérias dificuldades financeiras e depende, para sobreviver, da ajuda externa.
Uma importante reunião da direção da Organização de Libertação da Palestina (OLP) está prevista para os próximos sábado e domingo em Ramallah para discutir o processo de paz e as várias opções em caso de falha da iniciativa Kerry.
"Abu Mazen (primeiro nome de Mahmoud Abbas) incentiva o terror contra Israel à frente da Autoridade Palestina e ameaça demitir-se", reagiu um ministro israelense da extrema-direita, Naftali Bennett.
"Se ele quiser partir não iremos segurá-lo. Não se negocia com Israel com uma arma em sua cabeça", disse Bennett, chefe do partido nacionalista.
Israelenses e palestinos multiplicaram os gestos de hostilidade desde que Israel se recusou a libertar, conforme o programado, em 29 de março o último contingente de presos, reivindicando a extensão das negociações de paz para além do prazo de 29 de abril.
"Os palestinos informaram Indyk que se a intransigência israelense continuar, eles terão várias opções a considerar", comentou o funcionário palestino à AFP, referindo-se a última reunião entre o enviado americano e negociadores palestinos na sexta-feira.
"Em primeiro lugar, há a opção de entregar as chaves da Autoridade às Nações Unidas para que se responsabilizem pelo povo palestino e o Estado da Palestina, que está sob ocupação - ou que Israel assuma inteira responsabilidade por sua ocupação", disse ele.
O presidente Abbas tem sido constantemente confrontado com sérias dificuldades financeiras e depende, para sobreviver, da ajuda externa.
Uma importante reunião da direção da Organização de Libertação da Palestina (OLP) está prevista para os próximos sábado e domingo em Ramallah para discutir o processo de paz e as várias opções em caso de falha da iniciativa Kerry.
"Abu Mazen (primeiro nome de Mahmoud Abbas) incentiva o terror contra Israel à frente da Autoridade Palestina e ameaça demitir-se", reagiu um ministro israelense da extrema-direita, Naftali Bennett.
"Se ele quiser partir não iremos segurá-lo. Não se negocia com Israel com uma arma em sua cabeça", disse Bennett, chefe do partido nacionalista.
Israelenses e palestinos multiplicaram os gestos de hostilidade desde que Israel se recusou a libertar, conforme o programado, em 29 de março o último contingente de presos, reivindicando a extensão das negociações de paz para além do prazo de 29 de abril.
AFP
DeOlhOnafigueira
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