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quarta-feira, 19 de março de 2014

Israel prepara guerra contra o Irã sem esperar pelos EUA

Israel prepara guerra contra o Irão sem esperar pelos EUA
 
A guerra de Israel contra o Irão já está orçamentada: os seus preparativos devem custar em 2014, tal como tinham custado em 2013, o equivalente a 2.890 milhões de euros. A fundamentação política da decisão foi dada pelo ministro israelita da Defesa, Moshe Ya'alon: "No regateio do bazar persa, os iranianos foram melhores [do que os EUA]. Por isso, neste assunto temos de fazer como se não tivéssemos ninguém mais para olhar por nós". 
 
Segundo o diário Haaretz, parlamentares israelitas perguntaram aos responsáveis do Exército (IDF) se a verba orçamentada não era execessiva para uma guerra hipotética e também se o pré-acordo alcançado em Novembro de 2013 entre o Irão e as seis grandes potências não aconselharia a rever aquela dotação orçamental megalómana. Segundo o Haaretz, os deputados israelitas interpelantes não quiserem identificar-se, por se tratar de assunto de extrema sensibilidade, e o IDF recusou comentar a interpelação.

Na sequência do pré-acordo de Novembro, as seis potências (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China) iniciaram um processo de negociações com o Irão, que está precisamente em curso. Michael Mann, porta-voz da comissária europeia dos Negócios Estrangeiros Catherine Ashton, considerou a primeira ronda de conversações com o Irã "positiva, séria e substantiva".

No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu regressou recentemente a um discurso unilateralista, insinuando com poucas salvaguardas retóricas que Israel deve preparar-se para atacar o Irã independentemente das negociações em curso, e se for preciso contra a vontade expressa das potências negociadoras.

O Haaretz cita nomeadamente um discuso de Netanyahu no início de Março, afirmando que "deixar o Irã enriquecer urânio abriria os diques. Isso não pode acontecer. E nós vamos garantir que não aconteça".

Outro elemento de avaliação que torna mais plausível a existência de preparativos para uma guerra unilateral contra o Irã é a viragem do ministro da Defesa, Moshe Ya'alon, da sua reserva inicial sobre essa eventualidade para uma posição claramente favorável. Segudno Ya'alon, "os Estados Unidos deviam estar a liderar a campanha contra o Irã. Mas os EUA entraram nas conversações com eles e infelizmente no regateio do bazar persa os iranianos foram melhores neste assunto temos de fazer como se não tivéssemos ninguém mais para olhar por nós".

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammed Jawad Zarif, negou a intenção imputada ao Irã, de construir armas nucleares, classificando-as como armas do passado e acrescentando sarcasticamente: "O arsenal nuclear de Israel foi de pouca utilidade no Líbano, em 2006", aludindo à mais recente invasão do Líbano, em que o IDF foi obrigado a retirar do país vizinho perante uma bem sucedida resistência encabeçada pelo Hezbollah.
 
RTP.pt
DeOlhOnafigueira

2 comentários:

  1. Não há como escapulir da relidade de uma terceira guerra mundial. Esta tem que acontecer de qualquer maneira. É cumprimento profético da palavra de Deus. Ezequiel 38 dá total cobertura a ess guerra.

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  2. não há como escapar dessa terceira guerra. Ezequiel 38 dá total cobertura a esse ecvento profético

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