Relatório faz duras críticas ao modo como a Igreja lidou com pedofilia.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, em foto de 2013 (Foto: Tiziana Fabi/AFP) |
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, classificou nesta sexta-feira (7) como anormal" e de afirmou que foi "além de suas competências" o relatório do Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança no qual se critica a conduta da Santa Sé nos casos de abusos sexuais contra crianças por parte de padres.
Lombardi publicou nesta sexta um artigo no site da "Radio Vaticano" no qual afirma que não há "confronto" algum entre Nações Unidas e o Vaticano, e que a Santa Sé continuará seu compromisso para que se aplique o Convenção de Direitos da Infância e manterá um diálogo aberto e construtivo com todos os organismos.
No entanto, destaca que o relatório publicado na última quarta-feira (5) contém "sérias limitações", já que não levaram em conta as respostas escritas e orais que os representantes da Santa Sé deram sobre o tema.
O porta-voz do Vaticano argumenta que isso faz pensar que o relatório estaria "praticamente pronto ou pelo menos fortemente direcionado" antes da audiência que a Santa Sé realizou para o Comitê, com sede em Genebra, no dia 16 de janeiro.
Para Lombardi, "é grave" que não se tenha compreendido "a natureza específica da Santa Sé", já que é "uma realidade diferente da do resto dos Estados". O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi,
em foto de 2013 (Foto: Tiziana Fabi/AFP)
"Não são capazes de entender ou não querem entender?", questiona em seu artigo, que acrescenta que em ambos os casos a postura "surpreende".
Para o porta-voz, "se deu maior atenção às ONGs, com preconceitos negativos à Igreja Católica e à Santa Sé, que à posição desta, signatário da Convenção e que sempre esteve disponível a um profundo diálogo com o Comitê".
Lombardi afirma que é "típico" dessas organizações "não reconhecer tudo o que a Santa Sé e a Igreja fizeram nos últimos anos, como reconhecer erros, renovar as normas e desenvolver novos padrões de formação e medidas preventivas".
"Nenhuma organização ou instituição fez isso, mas não é o que se entende lendo o documento em questão", acusa o porta-voz.
"O mais grave" para o jesuíta, também diretor da "Radio Vaticano", é que "as observações vão além de suas competências e interferem nas posições doutrinais e morais da Igreja Católica, fazendo juízos de valor sobre a contracepção, o aborto e a educação nas famílias e a visão da sexualidade humana".
Além disso, observa Lombardi, "o tom, o desenvolvimento e a publicidade dados ao Comitê e a seu documento são absolutamente anômalos com relação ao procedimento normal com outros países".
O representante critica a "atenção midiática, injustamente nociva", que recebeu a Santa Sé, embora reconheça que o Comitê também foi amplamente criticado.
O relatório critica o Vaticano por não ter reconhecido nunca " a amplitude dos crimes" de abuso sexual contra crianças por parte de sacerdotes e o acusa de adotar "políticas e práticas que levaram à continuação dos abusos e à impunidade dos responsáveis".
O Comitê também afirma que o Vaticano não tomou "as medidas necessárias" para atender estes casos e proteger os menores, e pede-se que se entregue à Justiça os responsáveis por esses crimes.
Também reprova severamente ao Vaticano por suas atitudes em relação à homossexualidade, o planejamento familiar e o aborto, e pede que se revisem suas políticas para assegurar que se protejam os direitos das crianças e seu acesso à saúde.
Lombardi publicou nesta sexta um artigo no site da "Radio Vaticano" no qual afirma que não há "confronto" algum entre Nações Unidas e o Vaticano, e que a Santa Sé continuará seu compromisso para que se aplique o Convenção de Direitos da Infância e manterá um diálogo aberto e construtivo com todos os organismos.
No entanto, destaca que o relatório publicado na última quarta-feira (5) contém "sérias limitações", já que não levaram em conta as respostas escritas e orais que os representantes da Santa Sé deram sobre o tema.
O porta-voz do Vaticano argumenta que isso faz pensar que o relatório estaria "praticamente pronto ou pelo menos fortemente direcionado" antes da audiência que a Santa Sé realizou para o Comitê, com sede em Genebra, no dia 16 de janeiro.
Para Lombardi, "é grave" que não se tenha compreendido "a natureza específica da Santa Sé", já que é "uma realidade diferente da do resto dos Estados". O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi,
em foto de 2013 (Foto: Tiziana Fabi/AFP)
"Não são capazes de entender ou não querem entender?", questiona em seu artigo, que acrescenta que em ambos os casos a postura "surpreende".
Para o porta-voz, "se deu maior atenção às ONGs, com preconceitos negativos à Igreja Católica e à Santa Sé, que à posição desta, signatário da Convenção e que sempre esteve disponível a um profundo diálogo com o Comitê".
Lombardi afirma que é "típico" dessas organizações "não reconhecer tudo o que a Santa Sé e a Igreja fizeram nos últimos anos, como reconhecer erros, renovar as normas e desenvolver novos padrões de formação e medidas preventivas".
"Nenhuma organização ou instituição fez isso, mas não é o que se entende lendo o documento em questão", acusa o porta-voz.
"O mais grave" para o jesuíta, também diretor da "Radio Vaticano", é que "as observações vão além de suas competências e interferem nas posições doutrinais e morais da Igreja Católica, fazendo juízos de valor sobre a contracepção, o aborto e a educação nas famílias e a visão da sexualidade humana".
Além disso, observa Lombardi, "o tom, o desenvolvimento e a publicidade dados ao Comitê e a seu documento são absolutamente anômalos com relação ao procedimento normal com outros países".
O representante critica a "atenção midiática, injustamente nociva", que recebeu a Santa Sé, embora reconheça que o Comitê também foi amplamente criticado.
O relatório critica o Vaticano por não ter reconhecido nunca " a amplitude dos crimes" de abuso sexual contra crianças por parte de sacerdotes e o acusa de adotar "políticas e práticas que levaram à continuação dos abusos e à impunidade dos responsáveis".
O Comitê também afirma que o Vaticano não tomou "as medidas necessárias" para atender estes casos e proteger os menores, e pede-se que se entregue à Justiça os responsáveis por esses crimes.
Também reprova severamente ao Vaticano por suas atitudes em relação à homossexualidade, o planejamento familiar e o aborto, e pede que se revisem suas políticas para assegurar que se protejam os direitos das crianças e seu acesso à saúde.
O Globo
DeOlhOnafigueira
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A MORTE DE UM REI IMORTAL:
ResponderExcluir(MT.23.1) Então, falou Jesus às multidões e aos discípulos, (EX.1.16) Dizendo: (JB.12.23) É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem: (MT.15.10) Ouvi e entendei: (EC.37.28) A vida do Homem se encerra num certo número de dias; porém os dias de Israel são inumeráveis: (AT.20.10) Não vos perturbeis, que a vida nele está; (JB.5.26) porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo:(LC.13.27) Mas ele vos dirá: (JB.10.28) Eu lhes dou a vida eterna: (GL.2.20) Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim: (RM.6.19) Falo como Homem, por causa da fraqueza da vossa carne:
Agora que o meu corpo já se curva ante o peso da idade, e já não dispondo de visão ocular suficiente para este Trabalho; penso que já é hora de retornar para a casa do nosso Pai Eterno, pois Sinto que já estou pronto para voar rumo à glória; (LC.22.37) pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito:
(JB.5.41) Eu não aceito a glória que vem dos homens:(LE.3.17) Então, disse comigo: (IS.14.14) Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo; (SL.18.22) porque todos os seus juízos me estão presentes, e dos seus estatutos não me desviei:(SL.122.1) Alegrei-me quando me disseram:Vamos à Casa do Senhor:; ((1PE.4.17) porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada: EC..41.5) Não temas o decreto da morte: Lembra-te de todos aqueles que foram antes de ti e dos que virão depois de ti; este é um decreto que o Senhor pronunciou contra toda a carne: (JÓ.5.26/27)) Em robusta velhice entrarás para a sepultura como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo: Eis que isto já o havemos inquirido e assim é; ouve-o e medita nisso para teu bem: (SL.116.15) Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus Santos: (JB.15.25) Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: (LC.19.9) Hoje houve salvação nesta casa; (LC.19.10) porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido:(TG.2.23) E se cumpriu a escritura a qual diz:(1CO.15.54) Tragada foi a morte pela vitória: (1JB.5.4) E esta é a vitória que vence o mundo: A nossa fé: (JB.15.13) Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos: (EC.11.24) A benção de Deus se apressa a recompensar o justo, e numa rápida hora o faz crescer (LC.22.69) Desde agora estará sentado o Filho do Homem à direita do Todo-Poderoso Deus: (JB.8.19) Eis em que deu a tua vida! E do pó brotarão outros; (LS.3.11) porque desgraçado é o que rejeita a sabedoria e a instrução, e a esperança deles é vã e os trabalhos sem fruto, e inúteis as suas obras: (JÓ.4.20) Nascem de manhã e à tarde são destruídos, perecem para sempre, sem que disto se faça caso:(JB.5.44) Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros, contudo, não procuram a glória que vem do Deus único?(EC.32.20) Aqueles que temem ao Senhor conhecerão o que é justo, e farão luzir as suas boas obras como farol: (OS.14.9) Quem é sábio, que entenda estas cousas; quem é prudente que as saiba; porque os caminhos do Senhor são retos e os justos andarão neles, mais os transgressores neles cairão: Quem revelará o nosso juízo final?... .