| Imagem: Uol |
A Autoridade Palestina nega que exista um vínculo entre a libertação em breve de prisioneiros por Israel e a construção de centenas de casas nas colônias israelenses, declarou neste sábado um dirigente palestino.
"Estabelecer semelhante vínculo criaria uma situação muito perigosa que não aceitaremos a nenhum preço", afirmou à AFP Yaser Abed Rabo, negociador e secretário-geral da Organização para a Libertação de Palestina (OLP).
Ele comentava as informações publicadas pela imprensa de Israel.
Segundo a imprensa, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizará a construção de centenas de casas nas colônias na Cisjordânia e Jerusalém Oriental para acalmar a ala dura do governo, contrária à libertação de presos palestinos prevista para a próxima semana.
"Criar um vínculo entre a colonização e a libertação de prisioneiros vai contra todos os compromissos adquiridos", disse Rabo.
Segundo ele, o governo dos Estados Unidos, que atua como mediador nas negociações retomadas em julho, após quase três anos de bloqueio, havia "prometido que conseguiria reduzir a atividade de colonização ao menor nível possível".
"Se o presidente (palestino) Mahmud Abbas soubesse que Israel tinha a intenção de estabelecer um vínculo entre a colonização e os prisioneiros, não teria aceitado retomar as negociações", completou Rabo.
"Estabelecer semelhante vínculo criaria uma situação muito perigosa que não aceitaremos a nenhum preço", afirmou à AFP Yaser Abed Rabo, negociador e secretário-geral da Organização para a Libertação de Palestina (OLP).
Ele comentava as informações publicadas pela imprensa de Israel.
Segundo a imprensa, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizará a construção de centenas de casas nas colônias na Cisjordânia e Jerusalém Oriental para acalmar a ala dura do governo, contrária à libertação de presos palestinos prevista para a próxima semana.
"Criar um vínculo entre a colonização e a libertação de prisioneiros vai contra todos os compromissos adquiridos", disse Rabo.
Segundo ele, o governo dos Estados Unidos, que atua como mediador nas negociações retomadas em julho, após quase três anos de bloqueio, havia "prometido que conseguiria reduzir a atividade de colonização ao menor nível possível".
"Se o presidente (palestino) Mahmud Abbas soubesse que Israel tinha a intenção de estabelecer um vínculo entre a colonização e os prisioneiros, não teria aceitado retomar as negociações", completou Rabo.
AFP
DeOlhOnafigueira
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