A causa dessa tempestade é o rompimento de um filamento de plasma ocorrido na terça-feira no hemisfério sul da estrela. O evento liberou uma grande quantidade de partículas carregadas que se desloca 1.55 milhões de km/h.
De acordo com o modelo de propagação de ejeção de massa coronal, CME, a frente principal dessa onda chegará à Terra a partir das primeiras horas de sábado, dia 24, e deverá provocar distúrbios geomagnéticos durante todo o dia.
De acordo com o modelo de propagação de ejeção de massa coronal, CME, a frente principal dessa onda chegará à Terra a partir das primeiras horas de sábado, dia 24, e deverá provocar distúrbios geomagnéticos durante todo o dia.
Ejeções de massa coronal são enormes bolhas de gás ionizado com mais 10
bilhões de toneladas, lançadas ao espaço a velocidades que superam
facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Quando atingem cerca de 60 mil km de altitude, as partículas carregadas são desviadas pela magnetosfera terrestre em direção aos polos. Na atmosfera superior dessas regiões elas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação nos comprimentos de onda verde e vermelho respectivamente. Essas emissões são conhecidas como auroras polares e ocorrem entre 60 km e 150 km de altitude.
Consequências da Tempestade Solar
A EMC que está se dirigindo à Terra pode provocar efeitos mais dramáticos que simples auroras, uma vez que deverá atingir diretamente o nosso planeta. Com isso, espera-se uma elevação substancial do Índice KP que mede a instabilidade da ionosfera e valores entre KP=6 e KP=7 não estão descartados.
Quando atingem cerca de 60 mil km de altitude, as partículas carregadas são desviadas pela magnetosfera terrestre em direção aos polos. Na atmosfera superior dessas regiões elas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação nos comprimentos de onda verde e vermelho respectivamente. Essas emissões são conhecidas como auroras polares e ocorrem entre 60 km e 150 km de altitude.
Consequências da Tempestade Solar
A EMC que está se dirigindo à Terra pode provocar efeitos mais dramáticos que simples auroras, uma vez que deverá atingir diretamente o nosso planeta. Com isso, espera-se uma elevação substancial do Índice KP que mede a instabilidade da ionosfera e valores entre KP=6 e KP=7 não estão descartados.
Apesar de as tempestades solares ou geomagnéticas não oferecerem riscos à
saúde, a indução de correntes elétricas de forma indesejada pode
produzir diversos efeitos nocivos em sistemas de distribuição de energia
elétrica, navegação por satélite e nas comunicações intercontinentais
por ondas curtas. Além disso, devido a mudanças na densidade da
atmosfera superior, os satélites de orbita baixa podem precisar de
reorientação.
A tabela acima mostra os efeitos práticos que podem ocorrer caso os índices KP atinjam os valores mencionados.
A tabela acima mostra os efeitos práticos que podem ocorrer caso os índices KP atinjam os valores mencionados.
A mais intensa
É importante deixar claro que as tempestades geomagnéticas produzem efeitos muito mais perigosos nas regiões polares do que nas equatoriais ou tropicais e somente em raríssimas exceções as auroras podem ser vistas em áreas abaixo de 40 graus de latitude.
A tempestade geomagnética mais intensa que se tem registro ocorreu entre agosto e setembro de 1859. A forte tormenta foi testemunhada pelo astrônomo britânico Richard Carrington, que observou o fenômeno através da projeção da imagem do sol em uma tela branca. Em sua homenagem, a tempestade foi denominada Evento Carrington.
Na ocasião, a anomalia geomagnética foi tão intensa que disparou uma série de explosões nas linhas telegráficas que eletrocutaram técnicos e incendiou os papéis das mensagens em código Morse. Testemunhas afirmam que auroras boreais foram vistas até nas latitudes médias ao sul de Cuba e Havaí. Há relatos de auroras tão brilhantes que os camponeses pensavam que o dia estava amanhecendo.
Estima-se que o Evento Carrington foi 50% mais intenso que a supertempestade geomagnética de maio de 1921.
Apollo 11
DeOlhOnafigueira
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Terra enfrenta forte tempestade magnéticaEstima-se que o Evento Carrington foi 50% mais intenso que a supertempestade geomagnética de maio de 1921.
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