O presidente palestino Mahmoud Abbas reunido com líderes palestinos para preparar retomada de diálogo com Israel.
REUTERS/Issam Rimawi/Pool
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Depois de quase três anos de impasse, israelenses e palestinos voltam nesta segunda-feira à mesa de negociações, com moderação americana. O anúncio, que já era esperado, foi feito oficialmente neste domingo pela Casa Branca.
As conversas serão lideradas pela ministra da Justiça, Tzipi Livni, e pelo advogado Yitzhak Molcho, do lado israelense, e pelos negociadores Saeb Erekat e Mohamed Shtayyeh, do lado palestino. Eles se encontram na terça-feira em Washington depois de um jantar nesta segunda-feira, entre assessores.
As últimas negociações diretas entre os dois lados aconteceram em 2010 e não foram adiante por causa da exigência dos palestinos de um congelamento total na construção em assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
A retomada só aconteceu por causa da insistência do secretário de Estado americano, John Kerry, que fez seis viagens oficiais ao Oriente Médio para convencer os dois lados a dar mais uma chance à paz.
O último obstáculo antes da retomada foi ultrapassado neste domingo, quando o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou a libertação de 104 presos palestinos de alta periculosidade detidos há mais de 20 anos.
Eles foram responsáveis por alguns dos ataques terroristas mais notórios já ocorridos no país. Mas, para o presidente palestino Mahmoud Abbas, todos os prisioneiros deveriam ter sido anistiados há 20 anos, na época dos Acordos de Oslo, em 1993.
Os partidos conservadores e de extrema-direita que fazem parte do governo israelense reclamaram, mas ganharam uma contrapartida: o projeto de lei que estabelece um referendo popular para corroborar qualquer acordo de paz com os palestinos.
As conversas serão lideradas pela ministra da Justiça, Tzipi Livni, e pelo advogado Yitzhak Molcho, do lado israelense, e pelos negociadores Saeb Erekat e Mohamed Shtayyeh, do lado palestino. Eles se encontram na terça-feira em Washington depois de um jantar nesta segunda-feira, entre assessores.
As últimas negociações diretas entre os dois lados aconteceram em 2010 e não foram adiante por causa da exigência dos palestinos de um congelamento total na construção em assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
A retomada só aconteceu por causa da insistência do secretário de Estado americano, John Kerry, que fez seis viagens oficiais ao Oriente Médio para convencer os dois lados a dar mais uma chance à paz.
O último obstáculo antes da retomada foi ultrapassado neste domingo, quando o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou a libertação de 104 presos palestinos de alta periculosidade detidos há mais de 20 anos.
Eles foram responsáveis por alguns dos ataques terroristas mais notórios já ocorridos no país. Mas, para o presidente palestino Mahmoud Abbas, todos os prisioneiros deveriam ter sido anistiados há 20 anos, na época dos Acordos de Oslo, em 1993.
Os partidos conservadores e de extrema-direita que fazem parte do governo israelense reclamaram, mas ganharam uma contrapartida: o projeto de lei que estabelece um referendo popular para corroborar qualquer acordo de paz com os palestinos.
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