Israel advertiu nesta terça-feira a Síria para uma propagação de seu conflito armado, após novos disparos contra o Exército israelense nas Colinas de Golã ocupadas, onde os incidentes se intensificam entre ambos os países, oficialmente em guerra.
O Exército sírio admitiu nesta terça em um comunicado que disparos haviam sido efetuados contra um veículo militar israelense nas Colinas de Golã.
"Nossa política é clara: não intervimos na guerra civil na Síria, mas, em relação à situação nas Colinas de Golã, não permitimos e não permitiremos disparos contra nosso território" declarou o ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, citado em um comunicado.
Ele se referiu a dois incidentes em menos de 48 horas nos quais disparos sírios atingiram um setor de Golã, ocupado e anexado por Israel.
Após o segundo incidente, durante a noite de segunda para terça-feira uma patrulha militar foi "alvo de disparos perto da fronteira síria nas Colinas de Golã", indicou o Exército israelense em referência à linha de cessar-fogo
Os soldados israelenses responderam e "atingiram a fonte dos disparos", indicou em um comunicado o Exército, acrescentando que um veículo militar israelense havia ficado danificado.
"Não permitiremos que as Colinas de Golã se tornem a zona de conforto de Assad. Se causar distúrbios nas Colinas de Golã, deverá assumir as consequências", afirmou o general Gantz durante um discurso na Universidade de Haifa (norte de Israel) transmitido por um canal de televisão privado.
Na noite de domingo para segunda, disparos sírios já tinham atingido um setor do território ocupado, mas o Exército israelense não respondeu.
Em sua própria versão do incidente, o comando geral das Forças Armadas sírias indicaram que um veículo israelense proveniente dos territórios ocupados havia sido destruído "com tudo o que transportava".
"Este veículo cruzou a linha de cessar-fogo e avançava para a localidade de Bir Ajam, situada na parte síria liberada [de Golã], onde há grupos terroristas", disse o comando geral das Forças Armadas sírias, referindo-se à parte não ocupada de Golã.
"Esta agressão flagrante mostra novamente o envolvimento da entidade sionista [Israel] no que ocorre na Síria e sua coordenação direta com os grupos terroristas armados", indicou o Exército.
A Síria acusa Israel de apoiar os rebeldes em sua luta contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
O chefe do Estado-Maior israelense desmentiu as acusações sírias.
Até o momento, o Exército sírio afirmava que os disparos e quedas de morteiros em Golã ocupado eram "acidentes" devido à proximidade dos combates entre o Exército sírio e os rebeldes.
As Colinas de Golã são uma região do sudoeste da Síria ocupada por Israel na guerra de 1967. No dia 14 de dezembro de 1981 o Estado hebreu anexou a zona, em uma ação condenada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e não reconhecida pela comunidade internacional.
Após a guerra entre árabes e israelenses de 1973, a Síria recuperou a cidade de Quneitra e seus arredores, classificados como "áreas liberadas" em relação à zona que segue sob ocupação israelense.
Dez incidentes desde o início do ano
De acordo com um relatório divulgado nesta terça pelo jornal israelense Maariv, cerca de dez incidentes - a maioria disparos de morteiros - foram registrados desde o início do ano, com um forte aumento de sua frequência em maio.
O Exército israelense apenas respondeu a esses disparos quando colocaram em risco seus soldados, indicou uma fonte militar israelense, citada pelo Maariv.
"É evidente que se um desses disparos de morteiro provocar vítimas (do lado israelense), a resposta israelense será diferente", advertiu essa fonte.
Na semana passada, projéteis disparados a partir da Síria atingiram o Monte Hermon, ponto mais alto de Golã ocupado.
Israel havia apelado à força da ONU mobilizada desde 1974 nas Colinas de Golã para que zelasse pelo respeito ao cessar-fogo.
"Nossa política é clara: não intervimos na guerra civil na Síria, mas, em relação à situação nas Colinas de Golã, não permitimos e não permitiremos disparos contra nosso território" declarou o ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, citado em um comunicado.
Ele se referiu a dois incidentes em menos de 48 horas nos quais disparos sírios atingiram um setor de Golã, ocupado e anexado por Israel.
Após o segundo incidente, durante a noite de segunda para terça-feira uma patrulha militar foi "alvo de disparos perto da fronteira síria nas Colinas de Golã", indicou o Exército israelense em referência à linha de cessar-fogo
Os soldados israelenses responderam e "atingiram a fonte dos disparos", indicou em um comunicado o Exército, acrescentando que um veículo militar israelense havia ficado danificado.
"Não permitiremos que as Colinas de Golã se tornem a zona de conforto de Assad. Se causar distúrbios nas Colinas de Golã, deverá assumir as consequências", afirmou o general Gantz durante um discurso na Universidade de Haifa (norte de Israel) transmitido por um canal de televisão privado.
Na noite de domingo para segunda, disparos sírios já tinham atingido um setor do território ocupado, mas o Exército israelense não respondeu.
Em sua própria versão do incidente, o comando geral das Forças Armadas sírias indicaram que um veículo israelense proveniente dos territórios ocupados havia sido destruído "com tudo o que transportava".
"Este veículo cruzou a linha de cessar-fogo e avançava para a localidade de Bir Ajam, situada na parte síria liberada [de Golã], onde há grupos terroristas", disse o comando geral das Forças Armadas sírias, referindo-se à parte não ocupada de Golã.
"Esta agressão flagrante mostra novamente o envolvimento da entidade sionista [Israel] no que ocorre na Síria e sua coordenação direta com os grupos terroristas armados", indicou o Exército.
A Síria acusa Israel de apoiar os rebeldes em sua luta contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
O chefe do Estado-Maior israelense desmentiu as acusações sírias.
Até o momento, o Exército sírio afirmava que os disparos e quedas de morteiros em Golã ocupado eram "acidentes" devido à proximidade dos combates entre o Exército sírio e os rebeldes.
As Colinas de Golã são uma região do sudoeste da Síria ocupada por Israel na guerra de 1967. No dia 14 de dezembro de 1981 o Estado hebreu anexou a zona, em uma ação condenada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e não reconhecida pela comunidade internacional.
Após a guerra entre árabes e israelenses de 1973, a Síria recuperou a cidade de Quneitra e seus arredores, classificados como "áreas liberadas" em relação à zona que segue sob ocupação israelense.
Dez incidentes desde o início do ano
De acordo com um relatório divulgado nesta terça pelo jornal israelense Maariv, cerca de dez incidentes - a maioria disparos de morteiros - foram registrados desde o início do ano, com um forte aumento de sua frequência em maio.
O Exército israelense apenas respondeu a esses disparos quando colocaram em risco seus soldados, indicou uma fonte militar israelense, citada pelo Maariv.
"É evidente que se um desses disparos de morteiro provocar vítimas (do lado israelense), a resposta israelense será diferente", advertiu essa fonte.
Na semana passada, projéteis disparados a partir da Síria atingiram o Monte Hermon, ponto mais alto de Golã ocupado.
Israel havia apelado à força da ONU mobilizada desde 1974 nas Colinas de Golã para que zelasse pelo respeito ao cessar-fogo.
AFP
DeOlhOnafigueira
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