A Coreia do Norte rejeitou neste domingo a oferta de diálogo do Sul sobre o futuro do complexo industrial intercoreano Kaesong, que poderá fechar por falta de mão de obra e abastecimento.
O Norte proíbe desde 3 de abril aos sul-coreanos o acesso ao complexo, situado em seu território a 10 km da fronteira. Pyongyang retirou 53.000 funcionários na terça-feira passada, em um contexto de grande tensão na península.
Um encarregado das relações intercoreanas pediu na quinta-feira à Coreia do Norte que se sentasse à mesa de negociações para reabrir o complexo industrial, inaugurado em 2004 com a intenção de estabelecer uma cooperação simbólica entre as duas Coreias.
Mas a Coreia do Norte rejeitou a oferta do ministro sul-coreano de Unificação, Ryoo Kihl-Jae, classificando seu pedido de "gesto carente de significado" e "hipócrita", cujo verdadeiro objetivo é dissimular um projeto de invasão do Norte.
"Esta oferta é um gesto carente de significado e vazio", declarou um alto dirigente do Comitê do Norte, em uma entrevista à agência norte-coreana KCNA.
"Se o Sul quiser realmente iniciar negociações (...) deveria abandonar sua postura de confrontação", acrescentou, aludindo às manobras anuais conjuntas realizadas por militares dos Estados Unidos e Coreia do Sul no sul da península.
O complexo industrial de Kaesong permanece como o único resultado real das difíceis tentativas de aproximação intercoreana, depois do congelamento das relações bilaterais em 2010.
Kaesong gerou em 2012 um volume de negócios de 469,5 milhões de dólares, e supõe uma fonte de empregos, impostos e divisas estrangeiras.
O Norte proíbe desde 3 de abril aos sul-coreanos o acesso ao complexo, situado em seu território a 10 km da fronteira. Pyongyang retirou 53.000 funcionários na terça-feira passada, em um contexto de grande tensão na península.
Um encarregado das relações intercoreanas pediu na quinta-feira à Coreia do Norte que se sentasse à mesa de negociações para reabrir o complexo industrial, inaugurado em 2004 com a intenção de estabelecer uma cooperação simbólica entre as duas Coreias.
Mas a Coreia do Norte rejeitou a oferta do ministro sul-coreano de Unificação, Ryoo Kihl-Jae, classificando seu pedido de "gesto carente de significado" e "hipócrita", cujo verdadeiro objetivo é dissimular um projeto de invasão do Norte.
"Esta oferta é um gesto carente de significado e vazio", declarou um alto dirigente do Comitê do Norte, em uma entrevista à agência norte-coreana KCNA.
"Se o Sul quiser realmente iniciar negociações (...) deveria abandonar sua postura de confrontação", acrescentou, aludindo às manobras anuais conjuntas realizadas por militares dos Estados Unidos e Coreia do Sul no sul da península.
O complexo industrial de Kaesong permanece como o único resultado real das difíceis tentativas de aproximação intercoreana, depois do congelamento das relações bilaterais em 2010.
Kaesong gerou em 2012 um volume de negócios de 469,5 milhões de dólares, e supõe uma fonte de empregos, impostos e divisas estrangeiras.
AFP
DeOlhOnafigueira
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