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quarta-feira, 27 de março de 2013

Médicos dizem ter desenvolvido técnica viável para ressuscitar mortos

Batizada de “efeito Lázaro”, experimentos são conduzidos pelo doutor Sam Parnia. 
 
Médicos dizem ter desenvolvido técnica viável para ressuscitar mortos
Médicos dizem ter desenvolvido técnica viável para ressuscitar mortos
O doutor Sam Parnia é considerado um dos maiores especialistas mundiais em estudos científicos sobre a morte, o estado da mente humana e as chamadas “experiências de quase morte”.

Além de ser professor, ele comanda grupos de pesquisas sobre a ressurreição em hospitais do Reino Unido e na Cornell University, em Nova York. Fundou o Projeto Consciência Humana, na Universidade de Southampton e atualmente conduz um estudo acadêmico inovador. Em colaboração com vários centros médicos de todo o mundo, sua finalidade é descobrir cientificamente o que acontece quando morremos.

Os especialistas afirmam que a ressurreição é possível e novas metodologias devem ser espalhadas por todo o mundo. Com isso, será possível salvar mais pessoas. Parnia escreveu um novo livro reunindo todos os conselhos e análise sobre a experiência global desta prática.

O título curioso da obra é “O Efeito Lázaro”, lembrando a narrativa bíblica sobre o homem ressuscitado por Jesus. Segundo Parnia, a técnica mais eficaz é arrefecer o corpo (usando gel, com cateteres) para reduzir a atividade metabólica das células e usando-se uma máquina específica: um oxigenador de membranas, que ativa a circulação e a oxigenação do sangue . Essas máquinas já estão em uso no Japão e Coréia do Sul.

Segundo o autor, tal tecnologia permite que as pessoas levantem do mortos até sete horas após seu coração parar de bater. O processo ainda é complicado, demorado, e caro, mas já se mostrou possível. As células cerebrais, as mais delicadas, podem ser cultivadas em laboratório até quatro horas após a morte de uma pessoa.

Esse tipo de técnica foi usada por médicos no ano passado para “ressuscitar” o meia Fabrice Muamba (do Bolton), que foi dado como morto durante um jogo de futebol entre sua equipe e o Tottenham pela Taça de Inglaterra. O jogador teve um ataque cardíaco fulminante e ficou mais de uma hora sem respirar. Em junho foi pai pela segunda vez e não teve nenhuma sequela séria.

O doutor Parnia acredita que, daqui a algum tempo, a recuperação total após várias horas sem batimentos cardíacos será algo possível. Ele explica que as células do nosso corpo tem duração diferente após a morte. Ou seja, nas primeiras 24 horas são as do cérebro, depois as células de gordura. Células da pele e dos ossos duram até quatro dias. Ou seja, parece que morremos em prestações.Segundo o livro, os números surpreendentes de pessoas que tiveram as chamadas experiências de quase morte relatam que é possível lembrar do que aconteceu minutos ou até horas após serem dados como mortos. Embora eles tenham voltado à vida espontaneamente, para os médicos esse é um fator determinante na percepção de que a vida vai além dos sinais vitais.
 
Gospel Prime
DeOlhOnafigueira

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