Rússia e Estados Unidos podem assinar um novo acordo para dar continuidade à cooperação para pôr fim a armas obsoletas e no combate à proliferação de armas de destruição em massa, de acordo com o jornal Kommersant. Segundo um diplomata russo citado pelo diário, esse foi um dos assuntos tratados pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, e pelo vice-presidente norte-americano, Joe Biden, em uma reunião paralela durante a Conferência de Segurança de Munique. De fato, depois do encontro, o chanceler russo afirmou que esta é uma das questões em que os interesses de ambos os países concordam.
O novo acordo poderá substituir o chamado Programa Nunn-Lugar, também conhecido como Programa de Cooperação para a Redução de Ameaças, sob o qual os Estados Unidos disponibilizavam recursos para as ex-repúblicas soviéticas destruírem seus estoques de armas químicas e nucleares.
Em 2012, Moscou anunciou que não iria renovar o contrato correspondente, que expira em junho próximo, alegando que o documento não estava mais de acordo com a ideia que a Rússia fazia de como deveria ser a cooperação bilateral nesta esfera.
Segundo a fonte do Kommersant, Moscou poderá assinar um novo acordo se este for "baseado em condições de igualdade e corresponder à realidade atual." Por exemplo, poder-se-ia tomar como modelo o acordo de destruição de plutônio, assinado em 2002 e renovado em 2010, que estipula as mesmas obrigações financeiras para ambas as partes, bem como uma distribuição equitativa das responsabilidades.
No âmbito do programa Nunn-Lugar, empreiteiros norte-americanos que trabalham na Rússia não são responsáveis pelas avarias e incidentes que ocorrem devido à sua atividade. Por outro lado, o novo acordo entre os dois países também visaria restringir o acesso de norte-americanos a algumas instalações russas.
Ainda segundo o diplomata, a Subsecretária para o Controle de Armas e Segurança Internacional do Departamento de Estado norte-americano, Rose Gottemoeller, deve viajar para a Rússia este mês para discutir os detalhes do futuro acordo.
O Programa Nunn-Lugar tem o nome de seus dois autores, os senadores Sam Nunn e Richard Lugar, que em 1991 conseguiram a aprovação pelo Congresso norte-americano de uma lei que permitiu aos Estados Unidos cooperar com outros países na destruição de armas químicas e nucleares obsoletas.
Nos 20 anos de vigência do programa, mais de 7.610 ogivas nucleares foram desmanteladas e 902 mísseis intercontinentais inutilizados, além de centenas de mísseis de outros tipos, bombardeiros, lançadores e armas químicas. Estima-se que Washington tenha investido um total de mais de US$ 5 bilhões no programa entre 1992 e 2012.
O novo acordo poderá substituir o chamado Programa Nunn-Lugar, também conhecido como Programa de Cooperação para a Redução de Ameaças, sob o qual os Estados Unidos disponibilizavam recursos para as ex-repúblicas soviéticas destruírem seus estoques de armas químicas e nucleares.
Em 2012, Moscou anunciou que não iria renovar o contrato correspondente, que expira em junho próximo, alegando que o documento não estava mais de acordo com a ideia que a Rússia fazia de como deveria ser a cooperação bilateral nesta esfera.
Segundo a fonte do Kommersant, Moscou poderá assinar um novo acordo se este for "baseado em condições de igualdade e corresponder à realidade atual." Por exemplo, poder-se-ia tomar como modelo o acordo de destruição de plutônio, assinado em 2002 e renovado em 2010, que estipula as mesmas obrigações financeiras para ambas as partes, bem como uma distribuição equitativa das responsabilidades.
No âmbito do programa Nunn-Lugar, empreiteiros norte-americanos que trabalham na Rússia não são responsáveis pelas avarias e incidentes que ocorrem devido à sua atividade. Por outro lado, o novo acordo entre os dois países também visaria restringir o acesso de norte-americanos a algumas instalações russas.
Ainda segundo o diplomata, a Subsecretária para o Controle de Armas e Segurança Internacional do Departamento de Estado norte-americano, Rose Gottemoeller, deve viajar para a Rússia este mês para discutir os detalhes do futuro acordo.
O Programa Nunn-Lugar tem o nome de seus dois autores, os senadores Sam Nunn e Richard Lugar, que em 1991 conseguiram a aprovação pelo Congresso norte-americano de uma lei que permitiu aos Estados Unidos cooperar com outros países na destruição de armas químicas e nucleares obsoletas.
Nos 20 anos de vigência do programa, mais de 7.610 ogivas nucleares foram desmanteladas e 902 mísseis intercontinentais inutilizados, além de centenas de mísseis de outros tipos, bombardeiros, lançadores e armas químicas. Estima-se que Washington tenha investido um total de mais de US$ 5 bilhões no programa entre 1992 e 2012.
Diário da Rússia
DeOlhOnafigueira
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