Qual será a política externa do
presidente Obama recentemente eleito, ou de, Barack Hussein Obama, -
como ele gosta de chamar a si próprio?
Os analistas constatam que os seus contornos básicos foram determinados já durante o primeiro mandato presidencial de Obama. Ao mesmo tempo, os partidários e os críticos de Obama coincidem na opinião de que ele não é absolutamente um pacifista ou, como dizem nos EUA, “pombo”. O primeiro presidente de origem afro-americana dos EUA resultou na maioria das questões “falcão” tanto quanto o seu antecessor Jorge Bush Junior. O perito da Voz da Rússia Bruce Fein, antigo conselheiro do presidente Reagan, aponta que Obama, ao contrário de Bush, não prende, nem tortura os inimigos dos EUA, mas simplesmente elimina-os com ajuda de aeronaves não tripuladas. Bruce Fein aponta, ao mesmo tempo, que a ideia de homicídios “pontuais”, cujo autor é o conselheiro de Obama John Brennan, por enquanto não provocou nenhum remorso da consciência do presidente. Muito pelo contrário... A crer na informação do jornal The New York Times Obama discute pessoalmente com Brennan as chamadas “listas de individuos sujeitos à liquidação” e chegou a propor a candidatura deste último para o cargo de diretor da CIA.
A apresentação da candidatura de Brennan comprova que no segundo mandato de Obama não haverá alterações substanciais no seu enfoque da política externa que é, na realidade, um enfoque imperialista. Brennan encarna a arrogância dos EUA que se consideram donos de poderes especiais para eliminar no exterior com ajuda de aeronaves não pilotadas qualquer pessoa a que o presidente considera perigoso para o país, mantendo isso em segredo de todos.
Soube-se que a biografia de Obama e a sua retórica “multicultural” resultaram apenas um biombo politicamente correto para uma política rígida e, no essencial, militarista. O político que começava o seu mandato na qualidade de “presidente de esperança” para os pacifistas americanos, resultou, na realidade, um “camaleão” hábil, que conseguiu vender ao mundo a mesma política externa de Bush, mas numa embalagem nova. Mark Sleboda, analista da Escola de Economia de Londres, reputa que Obama resolveu bem apenas as tarefas na esfera de “relações públicas”.
"Eu não diria que ele foi mais “falcão” do que Bush. O próprio fato de que ele é democrata e afro-americano deu-lhe algo semelhante à licença para fazer certas coisas horríveis, - as mesmas coisas que Bush faria caso tivesse a técnica necessária e a vontade política."
Quando foi que se deu a reviravolta na política de Obama, que começava, como se sabe, com a reinicialização das relações russo-americanas e com propostas de encetar o diálogo com o Irã?
Seriam possíveis mudanças para melhor? Por enquanto, tem-se apenas a substituição de uns problemas por outros. Com efeito, durante a gestão de Obama o envio de tropas para todos os recantos do planeta encontra uma resistência maior. Em vez da presença das tropas, o que é sempre um tanto arriscado, foi escolhida a tática de golpes à distância. Foi suavizada um pouco a política de estimulação de “revoluções de cor” no espaço pós-soviético – fez-se sentir a desilusão com a Geórgia e Ucrânia. Em compensação o mundo apenas começa a colher os frutos das revoluções da chamada “primavera árabe”, que os americanos tinham apoiado inconsideradamente.
Ao generalizar os prognósticos, feitos à respeito da política externa de Obama, pode-se tirar a seguinte conclusão: agora o império inflige não os golpes de resposta mas, sim, golpes preventivos. Mas a violência cada vez mais perfeita no plano técnico não serve para resolver os problemas do mundo. Cedo ou tarde, os EUA serão forçados a enveredar pela via de diálogo e é muito importante que isso ocorra antes de Obama dissipar os restos das esperanças que se depositavam nele.
A apresentação da candidatura de Brennan comprova que no segundo mandato de Obama não haverá alterações substanciais no seu enfoque da política externa que é, na realidade, um enfoque imperialista. Brennan encarna a arrogância dos EUA que se consideram donos de poderes especiais para eliminar no exterior com ajuda de aeronaves não pilotadas qualquer pessoa a que o presidente considera perigoso para o país, mantendo isso em segredo de todos.
Soube-se que a biografia de Obama e a sua retórica “multicultural” resultaram apenas um biombo politicamente correto para uma política rígida e, no essencial, militarista. O político que começava o seu mandato na qualidade de “presidente de esperança” para os pacifistas americanos, resultou, na realidade, um “camaleão” hábil, que conseguiu vender ao mundo a mesma política externa de Bush, mas numa embalagem nova. Mark Sleboda, analista da Escola de Economia de Londres, reputa que Obama resolveu bem apenas as tarefas na esfera de “relações públicas”.
"Eu não diria que ele foi mais “falcão” do que Bush. O próprio fato de que ele é democrata e afro-americano deu-lhe algo semelhante à licença para fazer certas coisas horríveis, - as mesmas coisas que Bush faria caso tivesse a técnica necessária e a vontade política."
Quando foi que se deu a reviravolta na política de Obama, que começava, como se sabe, com a reinicialização das relações russo-americanas e com propostas de encetar o diálogo com o Irã?
Seriam possíveis mudanças para melhor? Por enquanto, tem-se apenas a substituição de uns problemas por outros. Com efeito, durante a gestão de Obama o envio de tropas para todos os recantos do planeta encontra uma resistência maior. Em vez da presença das tropas, o que é sempre um tanto arriscado, foi escolhida a tática de golpes à distância. Foi suavizada um pouco a política de estimulação de “revoluções de cor” no espaço pós-soviético – fez-se sentir a desilusão com a Geórgia e Ucrânia. Em compensação o mundo apenas começa a colher os frutos das revoluções da chamada “primavera árabe”, que os americanos tinham apoiado inconsideradamente.
Ao generalizar os prognósticos, feitos à respeito da política externa de Obama, pode-se tirar a seguinte conclusão: agora o império inflige não os golpes de resposta mas, sim, golpes preventivos. Mas a violência cada vez mais perfeita no plano técnico não serve para resolver os problemas do mundo. Cedo ou tarde, os EUA serão forçados a enveredar pela via de diálogo e é muito importante que isso ocorra antes de Obama dissipar os restos das esperanças que se depositavam nele.
Voz da Rússia
DeOlhOnafigueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário