Obama defende a divisão de Jerusalém |
Após serem ambos reeleitos, Barack Obama e o premier israelense Benjamin Netanyahu devem continuar se desentendendo em termos ideológicos e diplomáticos.
Recentemente, o conceituado analista político Jeffrey Goldberg afirmou que Obama considera Netanyahu um “covarde político”, que conduz Israel a um isolamento internacional.
O resultado da eleição em Israel mostra que o bloco de direita e religioso obteve a maioria por uma pequena margem, o que enfraquece a coalizão governista, a Likud-Beiteinu.
Portanto, Netanyahu deve enfrentar uma maior pressão para combater a tentativa de reconhecimento do Estado Palestino. Existe ainda a crescente condenação internacional por causa da expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Quando a ONU concedeu uma “elevação de status” aos palestinos, o governo israelense respondeu com a construção de 3 mil novas casas em assentamentos nessas áreas de conflito. Segundo Goldberg, Obama classificou essa como mais uma das “políticas autodestrutivas do colega israelense”.
Para o cientista político Avraham Diskin, da Universidade Hebraica de Jerusalém, as primeiras mudanças de Obama no segundo mandato apontam para um estremecimento com o governo israelense. Foram nomeados novos secretário de Defesa e secretário de Estado “menos tolerantes quanto a Israel”.
Ficaria quase insustentável a situação de Israel se perdesse o apoio norte-americano. Especialmente com as constantes ameaças de guerra com o Irã e o Egito.
Alon Ben-Meir, professor de Relações Internacionais e especialista nas negociações entre Israel e países árabes, declarou: “Esse conflito pode muito bem ser a chave para muitos dos outros conflitos na região… A questão palestina tem uma enorme influência nas relações entre os EUA e o mundo árabe, que espera que o governo americano faça mais pelo fim desse conflito, que já dura seis décadas e meia”.
O site WND afirmou que Obama já se comprometeu secretamente com os palestinos a pressionar Israel para uma nova rodada de negociações. O objetivo seria incentivar a criação de um Estado Palestino, que resgataria as chamadas fronteiras de 1967, ou seja, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e, especialmente, Jerusalém Oriental.
Seria um resgate do que tentou o ex-presidente Bill Clinton, durante as negociações de Camp David, em 2000. As chamadas de áreas judaicas de Jerusalém permaneceriam sob governo de Israel, enquanto os palestinos seriam responsáveis pelos bairros de maioria árabe.
Ainda segundo o WND, Obama prometeu aos palestinos fazer em seu segundo mandato uma campanha na Organização das Nações Unidas para renovar a Resolução 242, que prevê um Estado Palestino. Com informações de Gazeta do Povo e WND.
Recentemente, o conceituado analista político Jeffrey Goldberg afirmou que Obama considera Netanyahu um “covarde político”, que conduz Israel a um isolamento internacional.
O resultado da eleição em Israel mostra que o bloco de direita e religioso obteve a maioria por uma pequena margem, o que enfraquece a coalizão governista, a Likud-Beiteinu.
Portanto, Netanyahu deve enfrentar uma maior pressão para combater a tentativa de reconhecimento do Estado Palestino. Existe ainda a crescente condenação internacional por causa da expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Quando a ONU concedeu uma “elevação de status” aos palestinos, o governo israelense respondeu com a construção de 3 mil novas casas em assentamentos nessas áreas de conflito. Segundo Goldberg, Obama classificou essa como mais uma das “políticas autodestrutivas do colega israelense”.
Para o cientista político Avraham Diskin, da Universidade Hebraica de Jerusalém, as primeiras mudanças de Obama no segundo mandato apontam para um estremecimento com o governo israelense. Foram nomeados novos secretário de Defesa e secretário de Estado “menos tolerantes quanto a Israel”.
Ficaria quase insustentável a situação de Israel se perdesse o apoio norte-americano. Especialmente com as constantes ameaças de guerra com o Irã e o Egito.
Alon Ben-Meir, professor de Relações Internacionais e especialista nas negociações entre Israel e países árabes, declarou: “Esse conflito pode muito bem ser a chave para muitos dos outros conflitos na região… A questão palestina tem uma enorme influência nas relações entre os EUA e o mundo árabe, que espera que o governo americano faça mais pelo fim desse conflito, que já dura seis décadas e meia”.
O site WND afirmou que Obama já se comprometeu secretamente com os palestinos a pressionar Israel para uma nova rodada de negociações. O objetivo seria incentivar a criação de um Estado Palestino, que resgataria as chamadas fronteiras de 1967, ou seja, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e, especialmente, Jerusalém Oriental.
Seria um resgate do que tentou o ex-presidente Bill Clinton, durante as negociações de Camp David, em 2000. As chamadas de áreas judaicas de Jerusalém permaneceriam sob governo de Israel, enquanto os palestinos seriam responsáveis pelos bairros de maioria árabe.
Ainda segundo o WND, Obama prometeu aos palestinos fazer em seu segundo mandato uma campanha na Organização das Nações Unidas para renovar a Resolução 242, que prevê um Estado Palestino. Com informações de Gazeta do Povo e WND.
Gospel Prime
DeoOlhOnafigueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário