Começa nesta terça-feira em Israel o congresso anual de simpatizantes de extrema-direita. O encontro, que ocorre a três semanas das eleições legislativas, tem como um dos principais temas a anexação da Cisjordânia pelo Estado judeu.
Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. |
Representantes dos colonos e também do Likoud, partido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, devem participar do evento, que acontece em um contexto de crescimento da extrema-direita nas sondagens para as eleições legislativas do dia 22 de janeiro, em Israel.
O partido de extrema-direita Bayit Yehudi (A Casa Judaica) está em alta nas últimas pesquisas de intenções de voto e pode obter entre 12 e 14 assentos no parlamento israelense. Os nacionalistas se opõem à criação de um Estado palestino e à convivência pacífica de duas nações, princípio no qual se apoia o processo de paz na região.
A data do congresso coincide com o adversário de 48 anos do movimento nacionalista palestino Fatah, do presidente Mahmoud Abbas. Nesta terça-feira, os palestinos vão, pela primeira vez desde 2007, graças a um acordo com o rival Hamas, comemorar a data na Faixa de Gaza. Abbas, em seu discurso de fim de ano, prometeu que 2013 será o ano da criação de um Estado palestino independente.
O partido de extrema-direita Bayit Yehudi (A Casa Judaica) está em alta nas últimas pesquisas de intenções de voto e pode obter entre 12 e 14 assentos no parlamento israelense. Os nacionalistas se opõem à criação de um Estado palestino e à convivência pacífica de duas nações, princípio no qual se apoia o processo de paz na região.
A data do congresso coincide com o adversário de 48 anos do movimento nacionalista palestino Fatah, do presidente Mahmoud Abbas. Nesta terça-feira, os palestinos vão, pela primeira vez desde 2007, graças a um acordo com o rival Hamas, comemorar a data na Faixa de Gaza. Abbas, em seu discurso de fim de ano, prometeu que 2013 será o ano da criação de um Estado palestino independente.
Militantes
Neste primeiro dia do ano, uma delegação de 90 militantes pró-palestinos da associação EuroPalestine, a maioria deles franceses, deixou a Faixa de Gaza e entrou no Egito, após cinco dias de estadia para levar ajuda médica aos territórios palestinos e denunciar o bloqueio marítimo, terrestre e aéreo imposto por Israel em 2006.
Recentemente o governo israelense, em represália ao reconhecimento da Palestina como “Estado não membro” nas Nações Unidas, tem multiplicado os anúncios de construção de novas colônias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, anexada também em protesto a essa iniciativa palestina. As negociações de paz na região estão oficialmente bloqueadas desde setembro de 2010.
RFI Português
DeOlhOnafigueira
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