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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

E o mundo não acabou

O fim do mundo não se concretizou e paisagens como o Vale dos Geiseres continuam intacta
O mundo continua “Vivinho da Silva”. Pelo menos até o momento. As interpretações sobre o término do calendário maia davam conta do fim do mundo para o dia 21 de dezembro de 2012, quando se abateria sobre a humanidade uma onda de desastres naturais que extinguiria a raça humana. 
 
A ideia não é novidade, pois vem sendo alimentada há mais de quatro décadas, e finalmente mostrou-se equivocada, como afirmavam nos últimos meses até a Nasa e os próprios descendentes do povo, que habitou a região onde hoje fica o México e outros países centro-americanos vizinhos.

Na coletiva de quinta-feira, 20, em um dos momentos descontraídos da coletiva internacional de imprensa do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, o chefe de Estado foi perguntado sobre a questão. Ele disse saber quando o mundo acabaria. “Isto acontecerá daqui a quatro bilhões e meio de anos, quando a luz do Sol se extinguir, eliminando toda a possibilidade de vida em nosso planeta.”

Segundo as interpretações sobre a profecia maia o mundo sofreria uma sequência de catástrofes naturais aconteceria na entrada do equinócio de inverno no hemisfério norte, exatamente no dia 21 de dezembro de 2012. Apesar dos desmentidos, em muitas partes do mundo, a promoção do episódio fez inúmeras pessoas se prepararem para o pior, construindo abrigos e estocando alimentos, especialmente na Índia, na Austrália e na China.

O outro lado da moeda também foi revelado. Empresas de turismo de México, Belize, El Salvador, Guatemala e Honduras criaram pacotes especiais para que os visitantes “curtissem” o fim do mundo em seu local de “origem”. Os sítios arqueológicos maias terão nesta sexta-feira, 21, programações para a data. O próprio governo mexicano instituiu na Europa e nos Estados Unidos a campanha Mundo Maia.

O mundo para muitos “acabará” em festa. É o caso dos russos que estarão no Bunker 42, um abrigo soviético dos tempos da Guerra Fria de 65 m de profundidade, construído em Moscou e que terá uma comemoração programada para dois dias. O ingresso para a confraternização custou US$ 1 mil.
 
Diário da Rússia
DeOlhOnafigueira

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