Europeus pressionam Abbas para que não recorra ao Tribunal Penal
Internacional, o que será possível caso o país se torne membro
observador da ONU
Majdi Mohammed/AP Em pleno centro de Ramallah, capital da ANP, palesitnos inauguraram uma cadeira simbólica da ONU em setembro de 2011.
Os palestinos irão hoje, à ONU com a intenção de que a Assembleia
Geral os reconheça como Estado observador, em um episódio de peso
histórico que pode ajudar a dar continuidade ao engessado processo de
paz, mas também pode acarretar consequências imprevisíveis em sua
relação com Israel.
Apesar das pressões de várias partes até o último momento, o
presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, parece
decidido desta vez a conseguir que uma grande maioria dos países do
mundo reconheçam pela primeira vez conjuntamente um Estado palestino nas
fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, segundo as
últimas versões da minuta de resolução que ainda estão negociando para
apresentar à Assembleia.
Será uma votação de alta carga simbólica, feita no mesmo dia em que,
há 65 anos, a plenária da ONU aprovou a partilha em dois Estados do
Protetorado Britânico na Palestina, divisão que os árabes rejeitaram e
que propiciou meses depois a criação do Estado de Israel.
Naval Brasil
DeOlhOnafigueira
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