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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

As sirenes do sistema de alerta contra ataques aéreos fizeram-se ouvir hoje em Telavive

As autoridades pedem às pessoas que vão para os abrigos subterrâneos.

As sirenes do sistema de alerta contra ataques aéreos fizeram-se ouvir hoje em Tel Aviv, pela primeira vez em toda a história de disparos de mísseis a partir da Faixa de Gaza.
Telavive israel telavive
Segundo o canal 10 da televisão israelense, o disparo foi efetuado com mísseis Fajr, de fabrico iraniano. O canal Al Jazeera informa, por sua vez, que os mísseis explodiram no mar, junto à costa da cidade de Haifa, que está praticamente ligada a Tel Aviv.

A responsabilidade por este ataque já foi reivindicada pelo grupo palestino Jihad Islâmica. Em uma breve declaração, diz-se que “foram disparados cinco mísseis contra Tel Aviv”, e que, “no futuro, a área dos alvos será alargada”.

Algum tempo depois, surgiram informações sobre explosões na zona sul de Tel Aviv, Haifa e três cidades-satélite – Bat Yam, Holon e Rehovot . Segundo dados preliminares, não há vítimas.

Os combatentes palestinos dispararam mais de 380 mísseis contra Israel. Alguns deles possuiam grande raio de alcance: foram registadas explosões nos arredores de Dimona, situada a 75 km da Faixa de Gaza, tendo um dos mísseis voado cerca de 50 km e atingido os arredores de Rishon LeZion, cidade-satélite de
Tel Aviv.

Segundo fontes militares, o sistema antimíssil “Cúpula de Ferro” intercetou cerca de 100 mísseis, principalmente os que tinham sido apontados às grandes cidades do Sul de Israel. Disparos esporádicos ainda continuam.

Míssil lançado da Faixa de Gaza explodiu a 20 km de Telavive

Na cidade de Kiryat Malakhi, localizada a cerca de 30 km a norte da Faixa de Gaza, um míssil atingiu uma residência. Como resultado, morreram três pessoas, outras sete ficaram feridas, incluindo uma criança de quatro anos, gravemente ferida. Segundo dados dos serviços médicos, hoje 45 israelenses pediram assistência médica, dos quais cerca de 15 tinham ferimentos leves, os restantes sofriam de estado de choque.


Voz da Rússia

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